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Avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais do controle químico da fauna sinantrópica no município de São Paulo: desenvolvimento de propostas para redução desses impactos

Processo: 03/06426-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa em Políticas Públicas
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2004
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2007
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Ciência do Solo
Pesquisador responsável:Luiz Carlos Luchini
Beneficiário:Luiz Carlos Luchini
Instituição Sede: Instituto Biológico (IB). Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). Secretaria de Agricultura e Abastecimento (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Instituição parceira: Secretaria Municipal de Saúde (São Paulo). Centro de Controle de Zoonoses (CCZ)
Assunto(s):Controle químico  Fauna  Impactos ambientais  Manejo ambiental  Manejo do solo  São Paulo 
Publicação FAPESP:https://media.fapesp.br/bv/uploads/pdfs/Pesquisa...publicas_5_26_27.pdf

Resumo

O controle da fauna sinantrópica na cidade de São Paulo tem sido feito através de algumas ações de manejo das pragas e do ambiente. Porém, devido as dificuldades operacionais e de conscientização da população em relação a esse procedimento, há necessidade do emprego de produtos biocidas das mais diversas classes. A abordagem química que prioriza o combate químico tem relativo impacto no controle global desses animais e um impacto não monitorado no ambiente, na saúde dos cidadãos e dos trabalhadores expostos, todos afetados pelas frequentes aplicações de domissanitários. Assim, o modelo sustentado na utilização de produtos químicos, além de pouco eficaz, constitui uma ameaça generalizada de contaminação da população e do ambiente, e principalmente é indutora de não mudança de comportamento da população em relação a proliferação de sinantrópicos, uma vez que ela não modifica o habitat desses animais, Os produtos aplicados periodicamente induzem a falsa ideia de que o problema estaria sendo resolvido pelo poder público, ficando minimizada a necessária conscientização dos atores sociais no controle de animais sinantrópicos. O uso seguro desses compostos envolve portanto, a avaliação dos possíveis impactos sobre o operacional responsável pela aplicação, a população e o meio ambiente. Para minimizar esses impactos faz-se necessário: 1) treinamento do operacional para que a manipulação e aplicação desses compostos sejam seguras, 2) acompanhamento dos operacionais para avaliação toxicológica quanto aos possíveis riscos de intoxicações agudas e crônicas, 3) cuidados a serem tomados para proteção da população exposta direta ou indiretamente a esses compostos, 4) armazenamento dos compostos em locais adequados, 5) destino correto das embalagens vazias, 6) monitoramento ambiental, avaliando-se o risco de contaminação do solo, da água e do ar, 7) métodos alternativos ao controle químico e, 8) elaboração de um programa de educação sanitária e ambiental para conscientização da população quanto aos aspectos de saúde pública relacionados ao descarte inadequado de lixo urbano. O estágio atual do controle químico de sinantrópicos e a avaliação de suas implicações sociais, econômicas e ambientais, serão levantados a partir de workshops, palestras, seminários, cursos e visitas in loco; nas unidades do município de São Paulo que manipulam e aplicam esses compostos, Após esse levantamento, será elaborado projeto enfocando as principais medidas a serem abordadas para minimizar os impactos decorrentes do controle químico da fauna sinantrópica na cidade. As medidas propostas serão implantadas como um piloto no Centro de Controle de Zoonoses - SP e, então, disponibilizadas para as subprefeituras do município de São Paulo. (AU)

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