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Sociologia da educação sociocomunitária: ensaios sobre o campo das práticas socioeducativas e a educação não formal

Processo: 13/01812-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2013
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2014
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Educação - Fundamentos da Educação
Pesquisador responsável:Luis Antonio Groppo
Beneficiário:Luis Antonio Groppo
Instituição Sede: Unidade de Ensino de Americana. Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL). Liceu Coração de Jesus. Americana , SP, Brasil
Assunto(s):Sociologia educacional  Educação não formal  Educação popular  Pedagogia social  Livros  Publicações de divulgação científica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:educação não formal | Educação Popular | Educação Sóciocomunitária | Pedagogia social | Sociologia da educação | Sociologia da Educação

Resumo

Este livro é oriundo de estudos relacionados à pesquisa "Uma interpretação sociológica da Educação Sociocomunitária na Região Metropolitana de Campinas/SP", amparada por Bolsa de Produtividade em Pesquisa pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) vigente entre março de 2010 e fevereiro de 2013. O principal mote da obra é intenção de realizar uma interpretação sociológica consistente e profunda a respeito destas outras realidades educacionais que costumeiramente têm sido relegadas pela sociologia da educação, pois que vão para além do ambiente escolar. O arcabouço teórico-conceitual elaborado, permeado de análises sobre a própria história daquelas realidades educacionais, pretende-se interessante e útil para outras pesquisas que versam sobre a educação que se distingue daquela estritamente escolar, bem como para pesquisas que focam as relações escola-comunidade. A obra apresenta a educação sociocomunitária como um campo de intervenções educacionais que toma as comunidades como instrumento e a sociedade mais ampla como alvo. Após abordar a produção sociológica clássica, em busca de suas contribuições para a constituição de um campo de estudos sobre a educação sociocomunitária, a obra propõe o uso dos conceitos de princípio sociocomunitária e integração sistêmica para a compreensão das possibilidades emancipatórias da educação para além da escola. O conceito de princípio sociocomunitário visa orientar as pesquisas que buscam identificar, nas práticas educacionais, o cultivo da lógica comunitária - que estimula a segurança, o cuidado e a identidade - e o cultivo da logica societária - que estimula a criatividade, a crítica e a individualidade. Já o conceito de integração sistêmica se refere aos processos e mecanismos que submetem os seres humanos aos interesses e rotinas favoráveis à produção e acumulação de coisas - notadamente, o poder e o capital. Na educação, a integração sistêmica opera por meio da colonização do princípio sociocomunitário, manipulando em seu favor os processos formativos. Em sua segunda parte, desenvolve o conceito de campo das práticas socioeducativas, com base na noção de campo social, de Pierre Bourdieu. Tenta, assim, compreender a constituição de um campo de práticas que estão na interseção entre o educacional e o "social", no Brasil, e as disputas em torno dos termos legitimadores deste campo entre as propostas da educação popular, da educação não formal e da pedagogia social. Na atualidade, a pedagogia social parece ter ganhado a hegemonia, com sua proposta que associa o "social" à exclusão e o "educativo" à inclusão, cuidado e prevenção. (AU)

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