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Por uma arte brasileira: modernismo, barroco e abstração expressiva na crítica de Lourival Gomes Machado

Processo: 13/04447-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2013
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2014
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes - Fundamentos e Crítica das Artes
Pesquisador responsável:Domingos Tadeu Chiarelli
Beneficiário:Domingos Tadeu Chiarelli
Instituição Sede: Escola de Comunicações e Artes (ECA). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):História da arte  Arte brasileira  Barroco  Modernismo  Abstração  Livros  Publicações de divulgação científica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:abstração | Arte Brasileira | Barroco | Lourival Gomes Machado | Modernismo | História da Arte

Resumo

Por meio da organização e análise da crítica dispersa de Lourival Gomes Machado, textos em sua maioria pertencentes ao acervo do crítico, esta tese parte do pressuposto de que, para Gomes Machado, há uma arte brasileira autêntica, que se forma no século XVIII, sob o signo do barroco, e se estende até início de 1960, com a abstração expressiva, apresentando um interrompimento devido à implantação da Academia de Belas Artes, durante o século XIX. Nos anos 1940, apesar das preocupações do crítico envolver, sobretudo o modernismo brasileiro e a abstração aparecerem apenas timidamente, no período de sua crítica madura, entre1950 e início de 1960, passa a dedicar mais atenção à arte abstrata, chegando, no fim desse período, a entender a abstração expressiva como vertente mais significativa, tanto da produção brasileira como internacional. Mário de Andrade era referência intelectual de destaque para Gomes Machado e ambos estavam em busca do que entendiam ser a configuração de uma arte propriamente brasileira. Para Andrade, a arte brasileira deveria carregar índices da natureza humana brasileira. Na crítica de Gomes Machado, a relação entre forma e lugar torna-se mais complexa, fazendo com que aquilo que antes transparecia na arte figurativa de deformação expressiva, relativa ao olhar de Andrade, passe a habitar a abstração não-geométrica, ou seja, a "arte brasileira" passa a ser caracterizada por formas, e não assuntos, que dizem respeito à mentalidade brasileira. Diante disso, optou-se por uma interpretação do pensamento crítico de Gomes Machado a partir de três momentos fundamentais de sua produção - modernismo, barroco e abstração expressiva -, cujos artigos revelam os contornos expressivos de sua concepção de "arte brasileira". (AU)

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