Aplicações de superfícies modificadas com plasmas

• Processo: 05/03395-0
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2005
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2008
• Área do conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Física
• Pesquisador responsável: Nilson Cristino da Cruz
• Beneficiário: Nilson Cristino da Cruz
• Instituição Sede: Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus Experimental de Sorocaba. Sorocaba , SP, Brasil
• Assunto(s): Biopolímeros Aderência bacteriana Filmes finos Polimerização Heparina Anticoagulantes Modificação de superfícies Tecnologia de plasma Deposição química em fase de vapor assistida por plasma (PECVD)
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Adesao De Bacterias | Biomateriais | Hemocompatibilidade | Heparina | Pecvd | Tratamento A Plasma | Modificação de superfícies com plasma

Resumo

O emprego de plasmas tem se mostrado bastante promissor no tratamento de materiais. Este tratamento pode ser realizado de três maneiras distintas: por polimerização a plasma, por exposição a um plasma de um gás inerte ou reativo e por implantação iônica por imersão em plasma. Quando um plasma é gerado a partir de um vapor orgânico puro ou misturado a outros gases, pode-se ter a deposição de um material polimérico sobre as superfícies próximas ou em contato com o plasma. O filme assim produzido, quando depositado sobre algum material, altera as propriedades físicas e químicas da superfície revestida. Esta técnica, a polimerização a plasma ou PECVD (Plasma Enhanced Chemical Vapor Deposition), apresenta vantagens que a torna especialmente interessante para o revestimento de materiais. Estas vantagens incluem, por exemplo, (i) a possibilidade de se depositar filmes extremamente finos sobre objetos das mais diferentes formas, (ii) as alterações produzidas são apenas superficiais preservando as propriedades do bulk do material, (iii) os revestimentos são quimicamente estáveis e fisicamente duráveis. Além disto, como as propriedades físicas e químicas dos polímeros dependem fortemente das condições da deposição (por exemplo, pressão e composição da descarga, potência aplicada ao plasma) pode-se, variando os parâmetros do plasma, buscar condições que forneçam revestimentos mais adequados a um dado fim. Por outro lado, pode-se expor o objeto que se deseja tratar a um plasma que não resulte na formação de filmes. Este tipo de plasma pode ser produzido a partir de gases inertes (Ar, He, etc.) ou reativos (O2, SF6, etc.). Desta forma, pode-se obter resultados completamente distintos quando diferentes gases são empregados. Por exemplo, empregando-se um plasma de argônio pode-se produzir espécies reativas (radicais livres e moléculas excitadas) enquanto que um plasma de oxigênio pode introduzir novos grupos funcionais na superfície do material... (AU)