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Indicadores microbianos de mudanças climáticas em amostras de ambientes extremos da Antártica marítima

Processo: 13/02911-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Programa de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais - Regular
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2013
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2015
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Oceanografia - Oceanografia Biológica
Pesquisador responsável:Vivian Helena Pellizari
Beneficiário:Vivian Helena Pellizari
Instituição Sede: Instituto Oceanográfico (IO). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Rubens Tadeu Delgado Duarte
Assunto(s):Microbiologia ambiental  Biodiversidade  Oceanos e mares  Antártica  Mudança climática  Metagenoma 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antártica | biodiversidade de micro-organismos | Extremófilos | metagenoma | microbiologia marinha | Mudanças Climáticas | Microbiologia Polar

Resumo

A resposta dos micro-organismos frente às alterações ambientais e climáticas ainda é incerta, pois pouco se conhece sobre as espécies que habitam regiões sensíveis a tais alterações como a Península Antártica. Os registros biológicos e ambientais da Antártica marítima podem ser estudados a partir de amostras de permafrost, que constitui um tipo especial de solo permanentemente congelado. O permafrost tem como principal característica a preservação de material biológico por milhares a milhões de anos, devido à sua temperatura estável sempre abaixo de zero graus Celsius, servindo como uma importante fonte de estudos de evolução e biogeografia de micro-organismos. O objetivo deste estudo é estudar a diversidade de Bacteria e Archaea em amostras de permafrost da Península Antártica, cuja origem é depósito de sedimentos marinhos de até 7.500 anos atrás, e comparar com a diversidade de sedimentos marinhos modernos da mesma região. Métodos independentes de cultivo baseados no gene RNAr 16S serão utilizados, como eletroforese em gel gradiente desnaturante (DGGE), PCR em tempo real (qPCR) e pirossequenciamento. Os dados serão correlacionados a parâmetros ambientais das amostras a fim de determinar quais variáveis são/foram responsáveis pelas diferenças encontradas na estrutura de comunidade. Tais análises serão suportadas por diferentes métodos de bioinformática e de estatística multivariada. Os resultados esperados deste estudo constituirão os primeiros relatos da diversidade do permafrost da Península Antártica estudada através de métodos independentes de cultivo, contribuindo também para uma melhor compreensão das respostas da comunidade microbiana frente a alterações ambientais e climáticas no passado da Antártica. (AU)

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