Espectroscopia de Fluorescência na Isquemia e Reperfusão Renal em Ratos: avaliação não-invasiva da viabilidade do órgão.

• Processo: 14/03070-2
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2014
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2014
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
• Pesquisador responsável: Marcelo Ferreira Cassini
• Beneficiário: Marcelo Ferreira Cassini
• Instituição Sede: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP (HCMRP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Urologia Transplante de rim Espectroscopia de fluorescência
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: fluorescence spectroscopy | kidney transplantation | Renal Ischemia and Reperfusion | Urologia

Resumo

O dano provocado pela isquemia nos transplantes renais é difícil de ser quantificado. Para determinar se o órgão doado é viável para o transplante, nós correlacionamos os achados da espectroscopia de fluorescência (EF)com os aspectos histológicos durante a isquemia, na tentativa de avaliar a viabilidade do órgão. Métodos: Rins de 33 ratos foram submetidos à EF dos polos superiores, inferiores e terços médios. A excitação foi gerada por lasers com comprimentos de onda de 408, 442 e 532 nm. Os ratos foram aleatoriamente distribuídos em grupos de 30, 60 e 120 min. de isquemia quente, e após 5 min. de reperfusão foram novamente avaliados pela EF. Resultados: Na fase de reperfusão, os resultados da EF se correlacionaram fortemente com o grau de lesão histológica. Após 60 ou 120 min. de isquemia o laser de excitação de 532 e 442 nm apresentaram coeficiente de correlação negativa com o grau de lesão histológica (r= -0,61 e r= - 0,73, respectivamente). Conclusões: Há forte correlação entre a EF e as alterações histológicas somente na fase de reperfusão após a isquemia. o método desta forma é incapaz de acessar a viabilidade do órgão antes do transplante. (AU)