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Inibição de metaloproteinase protege contra reduções de adrenomedulina circulante durante a hipertensão aguda induzida por chumbo

Processo: 14/22646-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2014
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2015
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Toxicologia
Pesquisador responsável:Carlos Alan Candido Dias Junior
Beneficiário:Carlos Alan Candido Dias Junior
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Hipertensão  Cardiovascular  Metaloproteinases 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:hipertensão | Intoxicação pelo chumbo | metaloproteinases | peptídeos vasoativos | Cardiovascular

Resumo

Intoxicação com chumbo (Pb) resulta em aumento da pressão arterial por mecanismos que envolve as metaloproteinases de matriz extracelular (MMP). Recentes descobertas revelaram que a MMP-2 parece degradar peptídeos vasoativos. Este estudo examinou se os níveis/atividade da MMP-2 e da MMP-9 aumentam após intoxicação aguda com baixas concentrações de chumbo e se essas mudanças estariam associadas com o aumento da pressão arterial e dos níveis circulantes de endotelina-1 ou com reduções dos níveis circulantes de adrenomedullin e do peptídeo relacionado ao gene da calcitonina (CGRP). Portanto, para expandimos os achados anteriores, examinamos se a doxiciclina (um inibidor não-seletivo de MMPs) afetaria essas alterações. Ratos "Wistar" receberam por via intraperitoneal (ip), dose de 8ug/100g de acetato de chumbo (ou sódio) e doses subsequentes de 0,1ug/100g para cobrir a perda diária e tratados com doxiciclina (30mg/kg/dia) ou água por gavagem durante 7 dias. Similares níveis de chumbo no sangue total (9ug/dL) foram encontrados em ratos expostos ao chumbo tratados com doxiciclina ou água. Aumentos na pressão arterial sistólica (143-167 mmHg) e na atividade (por zimografia de amostras de plasma) demonstraram aumento de MMP-9 (mas não de MMP-2), sendo que ambas alterações induzidas pelo chumbo foram prevenidas pela doxiciclina. A doxiciclina também impediu as reduções da adrenomedulina circulante induzida pelo chumbo. Não ocorreram alterações significativas nos níveis plasmáticos de endotelina-1 ou CGRP. Reduções dos marcadores de óxido nítrico e do "status" antioxidante não foram afetadas pela doxiciclina. Em conclusão, a exposição aguda ao chumbo aumenta a pressão arterial e a atividade da MMP-9, que foram inibidas pela doxiciclina. Estas achados sugerem que a MMP-9 pode contribuir com hipertensão induzida por chumbo, clivagando o peptídeo vasodilatador (adrenomedulina), inibindo assim suas ações contra-regulatórias sobre a pressão sanguínea dependente de adrenomedulina. (AU)

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