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Chitosan-tripolyphosphate nanoparticles as Arrabidaea chica standardized extract carrier: synthesis, characterization, biocompatibility and antiulcerogenic activity.

Processo: 15/11745-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2015
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2016
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Análise e Controle de Medicamentos
Pesquisador responsável:Mary Ann Foglio
Beneficiário:Mary Ann Foglio
Instituição Sede: Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas (CPQBA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Paulínia , SP, Brasil
Assunto(s):Arrabidaea chica  Produtos naturais  Quitosana 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Arrabidaea chica | Chitosan | nanoparticle | Natural product | Desenvolvimento medicamento fitoterapico

Resumo

Produtos naturais tem recebido muita atenção por serem uma fonte de metabolitos secundários ineditos com mecanismos de ação ineditos. A espécie Arrabidaea chica, conhecida como crajiru, faz parte da relação nacional de plantas medicinais de interesse ao SUS. Estudos desenvolvidos no CPQBA-UNICAMP comprovaram que o extrato bruto de A. chica possui ação cicatrizante, antiulcerogênica e antioxidante. Este trabalho teve como objetivo delinear e avaliar sistemas farmacêuticos contendo o extrato padronizado de A. chica, para o tratamento de lesões de pele e mucosa. Foram obtidas nanopartículas de quitosana pelo método de reticulação. Dentre os parâmetros avaliados estipulou-se como melhores condições para produção de nanopartículas o emprego do tripolifosfato como reticulante nas proporções de 1:5 (massa) e 1:10 (volume) em relação a quitosana. Para as aplicações tópicas, as nanopartículas de A. chica foram veiculadas em esponjas, filmes absorvíveis de álcool polivinílico ou hidrogéis de ácido hialurônico. Estudos in vitro utilizando fibroblastos humanos demonstraram a atividade das nanopartículas de A. chica na proliferação e migração celular. Estudos in vivo empregando ratos e hamsters forneceram parâmetros para padronização de modelos de mucosite gastrointestinal e oral, respectivamente. A atividade das nanopartículas em úlceras de mucosa foi evidenciada nos modelos de úlcera gástrica induzidas por etanol ou indometacina, com redução das lesões ulcerativas de 76% e 58%, respectivamente, quando comparadas ao grupo controle negativo. O efeito cicatrizante de filmes absorvíveis ou hidrogéis incorporados com as nanopartículas de A. chica foram avaliados em modelo de úlcera dérmica em ratos. A contração da área da ferida chegou a 79% nos animais tratados com os filmes carregados com 0,5 mg de nanopartículas e 85% de contração nos animais que receberam hidrogéis contendo 1,5 mg de nanopartículas. Os resultados demonstraram que a produção de nanopartículas de A. chica e dos sistemas de transporte foi viável, caracterizando-se como uma alternativa válida para a veiculação do extrato de A. chica, além de propiciar a redução da dose necessária para a atividade. (AU)

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