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Todos pela educação: como os empresários estão determinando a política educacional brasileira

Processo: 15/09684-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2015
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2016
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Educação
Pesquisador responsável:Nora Rut Krawczyk
Beneficiário:Nora Rut Krawczyk
Instituição Sede: Faculdade de Educação (FE). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Política educacional  Planejamento educacional  Reforma do ensino  Ensino público  Empresários  Publicações de divulgação científica  Produção científica  Livros 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:empresários e educação | Política e educação (Brasil) | Reforma educacional (Brasil) | Todos pela educação | Política Educacional

Resumo

A pesquisa procurou, através da análise do Movimento "Todos Pela Educação" - TPE, apresentar elementos para a compreensão do processo de construção de um projeto hegemônico para a nação brasileira, em que a educação pública ocupa um papel estratégico. Em tal processo, privilegiamos a análise do lugar do empresariado no âmbito da formulação de políticas e da mobilização social. Buscamos compreender em que medida a atuação do TPE expressa uma nova configuração da esfera pública. Para tanto, analisamos seu significado como uma nova força que, ao inserir-se na arena de disputas políticas que conformam o atual cenário brasileiro, conjuga as demandas e propostas para educação provenientes do governo, iniciativa privada e outros setores da sociedade. Além disso, no decorrer da pesquisa, percebeu-se que o TPE conta com um maciço poder de comunicação, com um respaldo técnico que sustenta suas afirmações e propostas e com um alto grau de articulação com o Estado, representado em seus três poderes. Finalmente, a forma como o TPE foi estruturado - a partir de um pacto entre iniciativa privada, terceiro setor e governos - contribui para a ocultação dos conflitos entre classes e frações de classe, tornando mais complexa a compreensão da realidade, sobretudo no que se refere aos tênues limites entre o público e o privado - de modo a tornar também menos nítida a distinção entre os direitos sociais e os direitos individuais. As propostas desse grupo contribuem para sustentar a possibilidade de aliar práticas de mercado à justiça social, integrando e promovendo pactos por supostos interesses em comum entre as classes sociais. (AU)

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