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Hormônio anti-Mülleriano em éguas: Relação com idade, sazonalidade reprodutiva e reserva folicular ovariana.

Processo: 14/13777-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2015
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2018
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Reprodução Animal
Pesquisador responsável:Marco Antonio Alvarenga
Beneficiário:Marco Antonio Alvarenga
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Idade  Éguas  Plasma rico em plaquetas  Endometrite  Líquido folicular 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:égua | endometrite | Hormônio Anti-Muleriano | Idade | Liquido folicular | plasma rico em plaquetas | Ginecologia equina

Resumo

O declínio na função reprodutiva feminina ocorre com a idade devido à redução do pool de folículos ovarianos e à queda na qualidade dos oócitos. A avaliação da expectativa de vida reprodutiva e a mensuração precisa da reserva ovariana têm sido buscadas há tempos. Devido à dificuldade em acessar o pool de oócitos/folículos remanescente nos ovários, vários marcadores foram propostos para predizer a reserva ovariana, tais como os hormônios FSH, LH, progesterona, inibina e estrógeno, mas nenhum deles foi capaz de produzir informações confiáveis. Atualmente, sabe-se que os níveis séricos de Hormônio anti-Mülleriano (AMH) declinam com a idade devido à queda no número de folículos presentes nos ovários e, por isso, o AMH é utilizado em medicina humana como a medida mais acurada da reserva ovariana. Assim como em humanos, na espécie equina existem diversos fatores hormonais, ovarianos e uterinos que podem provocar a redução da fertilidade e da ciclicidade em éguas idosas, causando grande prejuízo econômico. Muitos destes fatores são ainda desconhecidos, e dentre estes, as desordens de origem ovariana se destacam. Desta maneira, o objetivo do presente estudo é verificar fatores fisiológicos ovarianos que podem afetar a fertilidade das éguas idosas. Para isso, serão realizados experimentos visando estudar a relação dos níveis séricos do AMH com a idade, o efeito da ovariectomia sobre os níveis séricos de AMH, a expressão do hormônio e seus receptores nos folículos de éguas jovens e idosas, a relação entre a dosagem sérica do AMH e a reserva folicular ovariana, e a influência da sazonalidade reprodutiva na produção do hormônio AMH. O uso potencial e crescente do AMH é evidente, e, para que estudos futuros possam ser conduzidos com o objetivo de avaliar a expectativa de vida reprodutiva de éguas, torna-se necessário uma referência padrão, objetivando tornar possível sua adoção na prática clínica. Aparentemente não restam dúvidas de que as pesquisas com AMH vão se intensificar nos próximos anos. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
ULIANI, RENATA C.; CONLEY, ALAN J.; CORBIN, C. JO; FRISO, AIME M.; MACIEL, LUCIANA F. S.; ALVARENGA, MARCO A.. Anti-Mullerian hormone and ovarian aging in mares. Journal of Endocrinology, v. 240, n. 2, p. 147-156, . (15/01113-9, 14/13777-6, 14/13191-1)