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Sobre a tradição e sua apropriação crítica: metamorofoses de uma afroamericalatinidade em luta

Processo: 15/14772-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2015
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2016
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Social
Pesquisador responsável:Alessandro de Oliveira Campos
Beneficiário:Alessandro de Oliveira Campos
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Identidade (psicologia)  Identidade cultural  Tradição  Metamorfose  Crítica  América Latina  Livros  Publicações de divulgação científica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Afroamericalitinidade | critica | Identidade | metamorfose | Tradição | Psicologia

Resumo

Esta tese de doutorado realiza uma investigação sobre a identidade na América Latina com ênfase na apropriação crítica da tradição. Busca-se pensar a construção de experiências de resistências na manifestação da Capoeira Angola como expressão de parte da tradição afro-brasileira e também experiências de resistências presentes em alguns grupos indígenas do sudeste mexicano enquanto expressão ameríndia. Essa aproximação se conceitualizou pelo que chamamos aqui de afroamericalatinidade. Trata-se de uma interlocução que considera a pluralidade afrolatina como força criativa e crítica para os desafios do mundo contemporâneo perante os interesses e aprisionamentos do capitalismo. O sintagma identidade-metamorfose-emancipação desenvolvido pelo psicólogo social Antônio da Costa Ciampa é o fio condutor conceitual desse trabalho que busca dialogar com as contribuições de Elias Canetti, Paul Ricoeur, Andre Comte-Sponville, François Julien, Subcomandante Marcos, Hampaté Bâ, Boaventura Souza Santos e outros pensadores considerados pós-colonialistas na América Latina. Essa investigação sobre a apropriação crítica da tradição levou a constatação da capacidade do indivíduo em escolher livremente permanecer na tradição mesmo que esta revele dentro de si elementos contraditórios, conflitivos e até mesmo opressivos. São enfrentamentos para compreender a tradição como mesmice, mas também considerá-la como produtora de sentidos emancipatórios. É desenvolver a habilidade para lidar com a discordância onde só se busca a concordância, manejando a tradição enquanto possibilidade de espaço produtor de afetividades com expressões políticas e autonomia. Objetivamos, a partir de uma série de observações de campo no Brasil e no México, notar a capacidade de suportar a manutenção do residual da tradição em conflito com o emergente sem rechaçá-lo. Foi de interesse constante investigar como o que se convencionou chamar de América Latina vem investindo em um projeto emancipatório considerando sua identidade como metamorfose. (AU)

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