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Mobilidade precária na metrópole de São Paulo

Processo: 15/21637-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de março de 2016
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2017
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Ricardo Barbosa da Silva
Beneficiário:Ricardo Barbosa da Silva
Instituição Sede: Faculdade de Tecnologia de Barueri (FATEC Barueri). Centro Paula Souza (CEETEPS). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Geografia urbana  Metropolização  Metrópoles  Cotidiano  Mobilidade  Transporte público  Publicações de divulgação científica  Produção científica  Livros 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cotidiano | Metrópole | Mobilidade | Precário | Transporte | Geografia Urbana

Resumo

Esta tese visa enfocar as consequências do modelo rodoviarista reiterado neste contexto mais contemporâneo, porém esta problemática já ganhava impulso ainda na primeira metade do século XX. O impulso desse processo pode ser representado a partir da década de 1930, com o estabelecimento do Plano de Avenidas, de Prestes Maia, devido à ampliação do crescimento de São Paulo associado à especulação imobiliária, vinculado à emergência do sistema de ônibus, restringindo as classes trabalhadoras às péssimas condições de transportes. Todavia, é a partir da década de 1960 que esse processo se consolidaria com a chegada das indústrias transnacionais automobilísticas em São Paulo, revelando um caráter sistêmico da expansão urbana do processo de metropolização paulistano, baseado na massificação seletiva do privilégio de circulação dos automóveis no sistema viário, destinada aos grupos sociais de renda média e mais elevada, relegando grupos sociais mais pobres a um sistema de transporte coletivo extremamente precário em periferias cada vez mais distantes das áreas centrais. Esse modelo exacerba-se nos primeiros anos da década de 1990, quando parece sugerir uma crise sistêmica, onde a reiteração do modelo rodoviário aliado a uma nova escala da expansão periférica metropolitana e popularização do transporte individual privado, resultado do advento do carro popular e da motocicleta destinada à classe trabalhadora, que articulado ao aprofundamento da precariedade dos transportes coletivos, vem revelando a mobilidade precária que passa de exceção a regra, pois independentemente da condição social das pessoas, no transporte individual ou no coletivo, elas sofrem os efeitos deletérios da mobilidade cotidiana na metrópole paulistana. (AU)

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