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As vias que removem não abrem caminhos: Reestruturação espacial e mobilidade urbana na metrópole de Fortaleza e a luta pelo direito à cidade

Processo: 13/03804-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de agosto de 2013
Vigência (Término): 31 de março de 2017
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Arlete Moyses Rodrigues
Beneficiário:Mariana Fernandes Mendes
Instituição Sede: Instituto de Geociências (IG). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):14/11756-1 - As intervenções urbanas do PAC da mobilidade para a Copa do Mundo e a remoção de comunidades face ao processo de reestruturação espacial do sistema viário de Fortaleza para a construção do megaevento em 2014, BE.EP.DR
Assunto(s):Mobilidade urbana   Direito a cidade   Geografia urbana
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:direito a cidade | Metrópole de Fortaleza | mobilidade urbana | Reestruturação Espacial | Geografia Urbana

Resumo

Este projeto busca analisar as intervenções urbanas em curso na metrópole de Fortaleza que juntamente com 11 cidades brasileiras passam por várias transformações estruturais para sediarem o maior evento do esporte mundial, a Copa do Mundo de Futebol que ocorrerá em 2014 no Brasil. A construção deste megaevento esportivo faz parte de um planejamento estratégico que dinamiza o empreendedorismo urbano no setor imobiliário e nos seus segmentos mais proeminentes, como a mobilidade urbana que a partir dos investimentos do PAC da Mobilidade se edificam obras viárias de imensa magnitude. Estas, por sua vez, causam uma série de transtornos e impactos à população local, já que implicam em remoções de comunidades, cujos moradores resistem às operações urbanas. Objetiva-se compreender o real sentido destas obras e onde elas se concentram cujas benfeitorias são espacialmente seletas, reestruturando a cidade em lugares privilegiados para o consumo, interligando o aeroporto ao estádio castelão até a zona portuária. Pretende-se compreender este processo de seletividade espacial a partir de uma análise urbana pelo viés da geografia crítica sobre o impacto destes megaeventos, cujo legado se restringe às instalações infraestruturais que darão suporte ao evento. Logo, o que se procura sustentar com a realização deste trabalho é a hipótese de que os investimentos voltados para a mobilidade urbana através do melhoramento do sistema viário suplantará o direito à moradia daqueles que serão removidos para dá espaço à implementação de trilhos e ao alargamento de ruas e avenidas. Para tanto, será necessário vivenciar estas transformações espaciais, verificar estas obras e os desdobramentos que estas acarretarão no cotidiano da cidade durante e após sua execução.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
MENDES, Mariana Fernandes. As vias que removem não abrem caminhos: reestruturação espacial e mobilidade urbana na Metrópole de Fortaleza e a luta pelo direito à cidade. 2017. Tese de Doutorado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Geociências Campinas, SP.

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