Crianças públicas, adultos privados

• Processo: 15/26164-5
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2016
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2017
• Área do conhecimento: Ciências Humanas - Educação
• Pesquisador responsável: Rinaldo Voltolini
• Beneficiário: Rinaldo Voltolini
• Instituição Sede: Faculdade de Educação (FE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Pedagogia Psicanálise Mal-estar Adultos Crianças Direito Contemporaneidade Livros Publicações de divulgação científica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: adulto | contemporaneidade | Direito | Mal-estar | pedagoia | Psicanálise | relação criança | Mal estar contemporâneo na educação

Resumo

A fim de discutir o status atual da relação adulto-criança, eixo fundamental para a educação, seja ela familiar ou escolar, pesquisadores experientes no campo de pesquisa psicanálise e educação, que compõem uma rede internacional de pesquisa (RUEPSY) reuniram seus achados mais recentes para desenvolver o tema. A hipótese central desse livro é que o crescente interesse pela criança, marcado pelo Direito nas legislações específicas, pela ciência, nos estudos que aprofundam o conhecimento sobre seu desenvolvimento, ou mesmo, paradoxalmente, no mercado que vê nela um importante consumidor, parece ter criado no adulto que lhe toma em consideração um superego educativo que pode conferir a este adulto uma inadequação na condução do processo educativo. Tomado de deveres em relação à criança, o adulto pode se perder no lugar de cumprir ordens que o infantilizam como se ele fosse agora o sujeito que tem que ser educado para educar a criança. Cinco eixos de trabalho compõem neste livro a discussão dessa hipótese: 1) O que a psicanálise pode esclarecer sobre isso?; 2) como se encontra hoje o laço adulto-criança?; 3) O que dizer sobre a expansão cada vez mais precoce do espaço público para as crianças?; 4) Como fica a linha de transmissão educativa frente a pais e professores infantilizados?; Como pensar a questão dos direitos da criança neste cenário? (AU)