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Empresários, trabalhadores e grupos de interesse: a política econômica nos governos Jânio Quadros e João Goulart, 1961-1964

Processo: 16/01951-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2016
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2017
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Felipe Pereira Loureiro
Beneficiário:Felipe Pereira Loureiro
Instituição Sede: Instituto de Relações Internacionais (IRI). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):História econômica  Política econômica  Grupos de interesse  Trabalhadores  Empresários  Publicações de divulgação científica  Produção científica  Livros 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:empresários | grupos de interesse | Jânio Quadros | João Goulart | Política Econômica | Trabalhadores | História Econômica

Resumo

Esta obra analisa a formulação e a implementação da política econômica no Brasil durante as administrações de Jânio Quadros e João Goulart (1961-1964). O objetivo principal é compreender as razões da incapacidade do governo brasileiro de enfrentar os problemas econômicos do período, tais como inflação e desequilíbrios no balanço de pagamentos. Explora-se o modo pelo qual determinados grupos sociais, principalmente empresários, trabalhadores e representantes de Estados estrangeiros, interferiram nos resultados da política econômica. Por meio de um amplo conjunto de fontes, abrangendo relatórios empresariais de caráter confidencial, periódicos operários, jornais comerciais e documentos dos governos brasileiro, britânico e norte-americano, conclui-se que as reações dos grupos de interesse foram fundamentais para explicar o fracasso dos planos econômicos do início dos anos 1960, apesar de cada período ter apresentado especificidades importantes. Enquanto na administração Quadros as atitudes dos empresários desempenharam um papel crucial, na fase final da presidência de João Goulart o foco residiu no agudo conflito distributivo entre capital e trabalho, que levou ao abandono do Plano Trienal de Celso Furtado. As conclusões são relevantes na medida em que estudiosos reconhecem que a intensificação das dificuldades econômicas desse contexto teriam tido um impacto decisivo na derrubada do regime político democrático em 1964, abrindo caminho para os 21 anos de regime militar no Brasil. (AU)

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