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Fertility rates among very young adolescent women: temporal and spatial trends in Brazil

Processo: 16/03933-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2016
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2016
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva
Pesquisador responsável:Ana Luiza Vilela Borges
Beneficiário:Ana Luiza Vilela Borges
Instituição Sede: Escola de Enfermagem (EE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Fecundidade  Saúde reprodutiva  Geoprocessamento  Adolescência  Saúde sexual e reprodutiva 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adolescência | Fecundidade | Geoprocessamento | saúde sexual e reprodutiva | Saúde Reprodutiva

Resumo

A taxa de fecundidade entre adolescentes de 15 a 19 anos de idade diminuiu recentemente no Brasil, mas diferenças regionais ainda persistem. Por outro lado, a proporção de nascidos-vivos entre adolescentes muito jovens, com idade entre 10 a 14 anos de idade, não mostrou a mesma tendência. Em face das drásticas consequências de uma gravidez entre adolescentes muito jovens e da falta de estudos cujo objeto seja a fecundidade entre as adolescentes de 10 a 14 anos de idade, nossos objetivos foram explorar a tendência temporal das taxas de fecundidade entre adolescentes muito jovens (10 - 14 anos de idade) entre os períodos de 2000 e 2012 para todo o Brasil, regiões e estados; e analisar a distribuição espacial das taxas de fecundidade nos municípios brasileiros nos anos de 2000 e 2012. Método: Foram utilizados dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos para calcular as taxas de fecundidade. Para analisar as tendências temporais, utilizou-se regressão linear para séries cronológicas com estimativa de Prais-Winsten, incluindo a variação percentual anual, para o país, regiões e estados. Para analisar a distribuição espacial nos municípios brasileiros, foi calculado o Índice de Moran Global e mapas de "cluster" por meio de indicadores locais de associação espacial (LISA). Elaborou-se também um mapa temático com as taxas de fecundidade calculadas por meio de estimativa bayesiana. Resultados: A taxa de fecundidade entre adolescentes muito jovens manteve-se estável durante todo o período de 2000 a 2012, tendo diminuído significativamente apenas em três dos 26 estados, assim como no Distrito Federal. Em contrapartida, foi observado aumento em dois estados: Amazonas e Bahia. As taxas foram espacialmente dependentes nos municípios brasileiros (Índice de Moran=0,22 em 2012; p=0,05). Os mapas indicaram distribuição heterogênea das taxas de fecundidade, com clusters de altas taxas no Norte e clusters de baixas taxas no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Conclusões: Nossos resultados indicaram que, no geral, as taxas de fecundidade das adolescentes muito jovens continuam altas e não diminuiu entre 2000 e 2012, apesar de alguns estados brasileiros terem apresentado diminuição. Considerando a relação entre gravidez entre adolescentes muito jovens e pobreza, a violência e baixo nível e vínculo educacional, sugerimos o desenvolvimento de políticas e programas específicos voltados para essa faixa etária, tendo em vista que os determinantes da diminuição da taxa de fecundidade das adolescentes de 15 a 19 anos não exerceram o mesmo efeito no grupo de 10 a 14 anos de idade. (AU)

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