Mechanisms underlying heterologous skin scaffold-mediated tissue remodeling

• Processo: 16/22537-4
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2017
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2017
• Área do conhecimento: Interdisciplinar
• Pesquisador responsável: Sonia Maria Oliani
• Beneficiário: Sonia Maria Oliani
• Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Tecidos suporte Teste de biocompatibilidade Miofibroblastos Regeneração tecidual guiada Publicações de divulgação científica Artigo científico
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: biocompatibility | collagen | Myofibroblast | rats | tissue remodeling | Wound Healing | Bioengenharia tecidual

Resumo

A biocompatibilidade de dois novos scaffolds de pele suína foi avaliada após 3, 14, 21 e 90 dias de implantação em ratos. Ambos scaffolds mostraram ausência de células, preservação da MEC e propriedades mecânicas comparáveis às da pele não descelularisada antes da implantação. A infiltração de células no hospedeira hospedeiro foi muito proeminente em ambos scaffolds quando comparado com Permacol (controle cirúrgico). No dia 3, os enxertos estavam rodeados por células polimorfonucleares, que foram substituídas por um número notável de células IL-6 positivas no dia 14. Simultaneamente, o número de M1-macrófago pró-inflamatório foi aumentado. Curiosamente, uma resposta predominante de macrófagos-M2 pró-remodelação, com vasos recém-formados, ativação de miofibroblastos e uma mudança no tipo de expressão de colagéno foi sequencialmente tardia (cerca de 21 dias). A expressão gênica de alguns fatores tróficos envolvidos na remodelação do tecido foi congruente com os eventos celulares. Nossos achados sugerem que a capacidade de resposta dos macrófagos após o implante dos scaffolds de pele sem crosslinking parece intimamente afetado por várias respostas celulares e eventos moleculares; e este conjunto de ações que se reforçam mutuamente foi preditiva para uma remodelação tecidual positivo que foi essencial para o sucesso a longo prazo dos implantes. Além disso, nosso estudo indica que a implantação de scaffolds biológicos sem crosslinking são biocompatíveis com o tecido hospedeiro e de alguma forma estão envolvidos com eventos moleculares fundamentais na reparação tecidual. (AU)