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O protagonismo popular: experiências de classe e movimentos sociais na construção do socialismo chileno (1964-1973)

Processo: 16/19792-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no exterior
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2017
Data de Término da vigência: 31 de março de 2018
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política - Comportamento Político
Pesquisador responsável:Evelina Dagnino
Beneficiário:Evelina Dagnino
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Socialismo  Movimentos sociais  Participação política  Trabalhadores  Chile  Publicações de divulgação científica  Livros 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:América Latina - Chile | classe trabalhadora | Movimentos Sociais | Participação Política | Socialismo | Movimentos sociais

Resumo

O Protagonismo popular: experiências de classe e movimentos sociais na construção do socialismo chileno (1964-1973)Depois da vitória da Unidade Popular (UP), em setembro de 1970, a "experiência chilena" despertou grande interesse de estudiosos do país e da América Latina, o qual se justifica por consistir numa experiência singular que expressou a possibilidade de edificar uma sociedade socialista sem romper com os mecanismos institucionais. Diferentes autores analisaram características desse processo, especialmente o conflito político institucional entre os partidos atuantes no período, as disputas ideológicas internas da UP, e a articulação do golpe militar. Em pesquisas mais recentes é possível visualizar uma nova tendência analítica voltada para as manifestações da classe trabalhadora chilena durante o governo da Unidade Popular. Inserida neste quadro, a presente obra busca realizar uma análise da atuação da classe trabalhadora chilena que valorize as múltiplas experiências no cotidiano dos bairros operários, no ambiente de trabalho, nas entidades de classe, além das relações entre os movimentos sociais envolvidos naquele processo político e os partidos de esquerda, elementos fundamentais para a formação de uma identidade de classe centrada no compartilhamento de interesses. Por meio do cruzamento de diferentes fontes, como documentos partidários, sindicais, registros do Ministério do Trabalho, panfletos, jornais e fontes orais, busco compreender como os trabalhadores atuaram naquele processo político, participação que entendo como uma das principais expressões de identidade da classe trabalhadora daquela sociedade e como a faceta mais criativa do socialismo chileno. Além disso, analisar as tensões que configuravam as relações entre trabalhadores e governo consiste em um dos nossos objetivos. A atuação da classe trabalhadora, que ultrapassou os canais institucionais de representação, assentava-se numa longa tradição política, e os trabalhadores se reapropriaram do projeto político apresentado pela esquerda a partir das suas próprias experiências e concepções de mundo. (AU)

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