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Pagamento por produção, intensificação do trabalho e superexploração na agroindústria canavieira brasileira

Processo: 17/03070-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2017
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2018
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
Pesquisador responsável:Ricardo Luiz Coltro Antunes
Beneficiário:Ricardo Luiz Coltro Antunes
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Sociologia do trabalho  Indústria agrícola  Trabalho assalariado  Trabalho rural  Agroindústria canavieira  Publicações de divulgação científica  Produção científica  Livros 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Agroindústria Canavieira | assalariados rurais | Intensificação do trabalho | pagamento por produção | Superexploração | Sociologia do trabalho

Resumo

Na agroindústria canavieira brasileira os cortadores de cana são remunerados por intermédio do pagamento por produção, forma específica de remuneração que atrela o salário dos mesmos à quantidade de cana cortada. Por intermédio do pagamento por produção as usinas conseguem impedir que os trabalhadores rurais adquiram o controle do seu processo de trabalho e do seu salário, selecionar somente os trabalhadores mais produtivos e assegurar o investimento dos cortadores de cana em seu trabalho. Com a divulgação de inúmeras mortes, mutilações e acidentes de trabalhadores rurais, o pagamento por produção passou a ser identificado por alguns pesquisadores como o principal responsável pelo trabalho excessivo e até mesmo pelas mortes precoces dos cortadores de cana. O presente livro é resultado de nossa tese de doutorado realizada entre 2011 e 2016, a qual teve como objetivo principal analisar a relação entre pagamento por produção, intensificação do trabalho e superexploração na agroindústria canavieira e demonstrar as conexões indesatáveis entre esses fatores. Como conclusão geral, demonstramos que existe superexploração no caso específico estudado porque ao mesmo tempo em que os cortadores de cana estão tendo uma elevação no valor de sua força de trabalho, essa elevação não é acompanhada por um aumento proporcional dos salários, o que significa que esses trabalhadores estão sendo pagos por debaixo de seu valor. Toda a análise toma como base a pesquisa de campo realizada em duas usinas do estado de São Paulo e em Tavares (sertão paraibano), além de dados estatísticos sobre o piso salarial e sobre os salários dos cortadores de cana nas últimas décadas. (AU)

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