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A explosão do cibermundo: velocidade, comunicação e (trans)política na civilização tecnológica atual

Processo: 17/05143-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2017
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2018
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Comunicação - Teoria da Comunicação
Pesquisador responsável:Eugênio Rondini Trivinho
Beneficiário:Eugênio Rondini Trivinho
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Tecnologias da informação e comunicação  Cibercultura  Ciberespaço  Redes sociais  Velocidade  Percepção  Reconhecimento  Livros  Publicações de divulgação científica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:]: Rituais | ]: Técnica | Cibercultura | Ciberespaço | Cibermundo | Cidade | Civilização mediática avançada | Comunicação | Dromocracia | Dromocracia cibercultural | Identidadade | Media | Mercado | Outros 1 [Caps | Outros 2 [Caps | Percepção | Política | Reconhecimento | Redes sociais | TICs | Transpolítica | Velocidade | Cibercultura / Teoria da cibercultura

Resumo

"A explosão do cibermundo" deriva de pesquisa coletiva desenvolvida pelo CENCIB - Centro Interdisciplinar de Pesquisas em Comunicação e Cibercultura , do Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica da PUC-SP (CENCIB/PEPGCOS/PUC-SP), no biênio 2013-2015, com apoio do CNPq.A obra materializa investigação sistemática e aprofundada sobre as relações atuais entre comunicação, velocidade e apropriação sociocultural e política de tecnologias e redes em tempo real. Reunindo estudiosos do campo interdisciplinar da cibercultura -- entre pesquisadores e pós-graduandos --, a obra almeja, por cada capítulo, compreender as transformações e repercussões multilaterais socialmente operadas pelo fenômeno da velocidade tecnológica, conforme ele se configura em razão das múltiplas formas de utilização cotidianas de "media" e redes, em diferentes âmbitos de expressão, contextos de atuação e/ou experiências de vida. Em palavras complementares e reescalonadas, os capítulos visam compreender, em conjunto, as consequências macroestruturais da emergência histórica da "sociodromocracia intermediática contemporânea", articulada por aparatos de massa e interativos, sobretudo móveis; e, no miúdo, as mudanças sociais operadas pela velocidade como vórtice descentrado e invisível de articulação imanente de todos os campos de atuação humana.A preocupação das autorias, nas discussões (presenciais e remotas) realizadas sobre cada capítulo, girou em torno de alterações no domínio da política, no espaço urbano, na vida cotidiana ("online" e "off-line"), no campo racional e imaginário da subjetividade e da identidade, nos sentidos percepcionais e na gestualidade, na relação com as atividades, com o tempo e com a morte etc. -- e, sob tal foco prioritário, sobrelevaram-se quais mudanças, por quais razões, quando, como e com quais consequências --, a partir do momento em que a aceleração se converteu, nesses domínios, no vórtice assinalado, socialmente majoritário e predominante. À obra importa, assim, o que permanece e se reforça e o que é superado e excluído -- o que se modifica, com quais rearranjamentos, com quais práticas e aberturas de possibilidade, com quais desestímulos e substituições --, quando a "empiria" processual da velocidade passa a dar intensa e impessoalmente as cartas.Esse enfoque se subordina a dois nortes teórico-cognitivos, tonificados, como objetivos, desde a concepção da obra. O primeiro foi o de oferecer aos leitores um panorama interpretativo detalhado sobre as transformações pelas quais a vida humana vem passando na atual configuração social-histórica e tecnológica. O segundo parâmetro foi o de contribuir para renovar o fôlego da categoria da crítica social no âmbito de estudos da cibercultura, com base no exercício de tensionamento teórico, em revisão bibliográfica extensiva e na escultura de conceitos nucleares sobre a "condição dromocrática atual". Com temática situada na berlinda teórica e epistemológica de atuação do CENCIB/PUC-SP -- Grupo de Pesquisa certificado pela PUC-SP, cadastrado na plataforma do CNPq e responsável pelo norteamento flexível (em matéria metodológica e teórico-conceitual) deste empreendimento bibliográfico, bem como por todas as atividades atinentes à sua realização --, a obra toma como forte pressuposto o fato de a velocidade ser, a um só tempo, "empiria" processual (que, como tal, é "problema") e "episteme" privilegiada (que, como tal, é horizonte de visão), vale dizer, fenomenologia idiossincrática, objetiva e nua do mundo e, simultaneamente, categoria fundamental e complexa de reflexão tensional sobre processos e tendências contemporâneos -- trecho autônomo e exponencial de uma sociodromologia originária e ricamente desencadeada por Paul Virilio e que a obra procurou desdobrar de modo inteiramente livre, com resultados verticalizados e diversificados, para além da fonte inspiradora. (AU)

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