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IV Encontro Brasil e México de Antropologia

Processo: 17/14381-7
Modalidade de apoio:Auxílio Organização - Reunião Científica
Data de Início da vigência: 04 de outubro de 2017
Data de Término da vigência: 06 de outubro de 2017
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Teoria Antropológica
Pesquisador responsável:Bela Feldman-Bianco
Beneficiário:Bela Feldman-Bianco
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):México  América Latina  Brasil 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:América Latina | Brasil | México | teoria antropológica | Antropologia social

Resumo

As recentes mudanças políticas, econômicas, sociais e culturais em alguns países da América Latina têm, em linhas gerais, apontado para: a) a contenção, e mesmo o retrocesso, das pautas progressistas em relação aos comportamentos que estão em curso há pelo menos duas décadas; b) críticas ao caráter redistributivo do Estado e ao seu papel indutor da economia; e c) o aumento da violência do Estado, seja de ordem política seja a exercida por seus aparelhos de segurança sobre a sociedade, sobretudo, os mais pobres. Tudo isto tem levado a perdas de direitos civis e sociais conquistados nos diferentes processos de redemocratização da América Latina. Os avanços constitucionais no reconhecimento da diversidade nacional, que deram passagem tanto ao reconhecimento dos territórios étnicos e de populações tradicionais quanto às políticas afirmativas de corte étnico-racial são destituídas pelas interpretações de um judiciário conservador. No mesmo sentido, os debates sobre reprodução, gênero e sexualidade, de um lado, e sobre liberdade religiosa, de outro, cruzam-se e fazem emergir tensões sociais que colocam problemas para a democracia. No interior deste quadro, Brasil e México, assim como outros países da América Latina se destacam ainda pelo modo precário que a memória dos crimes de Estado vem sendo abordada, dando passagem a revisões tímidas e até mesmo a saudosismos dos regimes militares. Como olhar antropologicamente para este quadro de mudança? O que a Antropologia tem a dizer sobre a conjunção desta conjuntura com determinados traços estruturais de nossa formação sociocultural? Como nossas pesquisas de campo iluminam as lógicas subjacentes a estas mudanças e às resistências a elas? Como o cruzamento desses olhares sobre o Brasil e o México podem se iluminar reciprocamente? (AU)

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