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Vasculite leucocitoclástica complicando o tratamento com cispatina e radioterapia para cancer de laringe: um relato de caso

Processo: 17/24435-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2017
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2018
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia
Pesquisador responsável:Patricia Moriel
Beneficiário:Patricia Moriel
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Cisplatino  Farmácia clínica  Quimioterapia  Oncologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cisplatina | Oncologia | quimioterapia | relato de caso | Vasculite leucocitoclástica | Farmácia Clínica

Resumo

Introdução: A vasculite leucocitoclástica é tipicamente mediada pela deposição de complexos imunes e é relacionada a muitas causas, incluindo medicação. De acordo com nossos conhecimentos, vasculite leucocitoclástica relacionada a cisplatina ainda não foi descrito na literatura científica. Apresentação do caso: Nós reportamos um caso raro de vasculite leucocitoclástica depois do primeiro ciclo de alta dose de cisplatina como quimioterapia em um paciente com carcinoma de laringe. Um homem caucasiano de 48 anos com câncer de laringe recebeu como conduta terapêutica altas doses de cisplatina como monoquimioterapia (100 mg/m2 a cada 21 dias), concomitante com 70 Gy de radioterapia dividida em 35 seções. Doze dias após a primeira administração da quimioterapia e após 8 seções de radioterapia (total de 16 Gy), o paciente apresentou um início agudo de púrpura palpável nos membros inferiores. O paciente foi hospitalizado por 10 dias, e durante esse período, ele foi submetido a diversos exames para descartar a possibilidade de infecções e desordens autoimunes e neoplásicas. Uma biópsia de pele mostrou vasculite leucocitoclástica com um padrão postivo para IgM e C3, detectado através de imunofluorescência direta. Vinte e cinco dias depois da administração da cisplatina, o regime quimioterápico foi alterado para carboplatina AUC 5, e o episódio de púrpura sessou, reforçando a hipótese de uma reação adversa a cisplatina. (AU)

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