A linguagem como carater constitutivo do dasein em "ser e tempo".

• Processo: 05/52377-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2005
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2007
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia - Metafísica
• Pesquisador responsável: Bento Prado de Almeida Ferraz Neto
• Beneficiário: Tatiane Pereira Boechat
• Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Compreensao ("Verstehen") | "Dasein" | Discurso ("Rede") | Linguagem ("Sprache")

Resumo

O propósito dessa investigação é mostrar qual a função da linguagem na problemática ontológica da analítica existencial. Isto reflete como a questão da linguagem e a questão sobre o sentido do ser caminham juntas, e como o questionamento da linguagem é relevante para o questionamento acerca do sentido do ser em geral, isto é, sobre a perspectiva no qual o ser se mostra.Em Ser e Tempo, qual é o papel do existencial discurso? É um papel secundário, colateral?Ele é apenas um dos modos de abertura ao lado de disposição e compreensão? O discurso é apenas fundamento ontológico-existencial da linguagem?Pensá-lo apenas como fundamento ontológico-existencial da linguagem não dá margem para pensar, também, que há um compreender pré-lingüístico independente da linguagem? O discurso, entendido em seu movimento co-originário aos outros existenciais de abertura, pode ser visto como determinação essencial do Dasein, além de "um" modo de abertura? Discurso e abertura podem ser equiparados na analítica existencial? O problema de se abordar o discurso como mais um existencial "entre outros", é que seu papel fica restringido no todo da elaboração heideggeriana. Levando em conta o exercício mesmo do Dasein, o discurso não é posterior à disposição (Befindlichkeit) e à compreensão (Verstehen).Se o discurso for reduzido a um modo de unir o que foi captado no compreender e visto como a desmembração da compreensibilidade do ser-no-mundo ele se mostraria apenas como modo um modo conectante. (AU)