Preparacao e caracterizacao das propriedades luminescentes de blendas de poli(3-acidotiofenoacetico) com diacetato de celulose.

• Processo: 05/02845-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2006
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2009
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Química - Físico-química
• Pesquisador responsável: Ernesto Chaves Pereira de Souza
• Beneficiário: Franciele de Oliveira Freitas Bergamaski
• Instituição Sede: Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Polímeros condutores Blendas Propriedades ópticas Desenvolvimento de novos materiais Luminescência
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Blendas | Luminescencia | Polimeros Condutores | Propriedades Opticas | Novos Materiais

Resumo

Nos últimos anos, tem se estudado intensamente os polímeros luminescentes e eletroluminescentes devido a possibilidade de aplicação destes materiais em displays e outros dispositivos ópticos. Além disso, existem muitos problemas fundamentais que precisam ser convenientemente estudados. Recentemente, no nosso laboratório, detectamos um aumento da fotoluminescência quando as amostras eram irradiadas com LASER em filmes de poli(3- ácido tiofenoacético), PTAA, puros e na forma de blendas com poli(álcoo vinílico), PVA, e em filmes de PPV. O nosso trabalho foi o primeiro que descreveu este tipo de fenômeno nestes polímeros. Por esta razão, temos trabalhado nestes sistemas para compreender de forma profunda o mecanismo deste fenômeno. Além disso, existem possibilidades de aplicar a intensificação de luminescência como forma de armazenamento de informação. Neste sentido, utilizando uma máscara para litografia, a amostra será irradiada de forma diferenciada e as regiões irradiadas apresentarão uma maior emissão. No presente plano de pesquisa, propomos a preparação de blendas de PTAA com diacetato de celulose, uma vez que este último é oriundo da biomassa. A escolha do segundo polímero para a formação das blendas está relacionado ao fato de que a celulose, a partir do qual o diacetato de celulose é preparado por um processo de acetilação, ser um polímero derivado da biomassa, barato e abundante. Além disso, poderemos preparar polímeros com diferentes graus de cristalização. Desta forma, poderemos obter blendas onde o PTAA está em diferentes conformações espaciais o que levará a diferentes propriedades ópticas das mesmas, conforme resultados preliminares já mostraram para o caso do PTAA na forma sal e na forma ácido.