Kant: do conceito cosmologico de liberdade ao conceito de liberdade moral.

• Processo: 06/52506-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2006
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2008
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
• Pesquisador responsável: Pedro Paulo Garrido Pimenta
• Beneficiário: Lorena Sganzerla
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Razão Liberdade Moral Causalidade
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Causalidade | Liberdade | Moral | Razao

Resumo

A Crítica da Razão Pura expõe, no segundo livro da "Lógica transcendental", a liberdade como conceito cosmológico. Este se define como função reguladora da razão na apreensão da idéia de uma totalidade. Não tem validade objetiva alguma, nenhuma positividade, pois que não diz respeito a objetos da experiência. Na Crítica da Razão Prática, porém, tem um papel fundamental como liberdade moral. A liberdade da vontade é um pressuposto da moral kantiana, pois sem esta uma moral seria desnecessária e mesmo impossível, ao menos numa formulação imperativa, pois toda ação seria determinada por necessidade natural. No plano moral, o conceito de liberdade é, mais que regulador, constitutivo, e adquire validade objetiva na ação. Ademais, ao permitir a transição do domínio teórico para o prático no uso da razão, o conceito de liberdade se torna uma pedra angular de todo o sistema da razão pura. (AU)