Conhecimentos tradicionais, propriedade intelectual e política externa brasileira

• Processo: 06/53017-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2006
• Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2008
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Ciência Política - Política Internacional
• Pesquisador responsável: Reginaldo Carmello Corrêa de Moraes
• Beneficiário: Fabio Hungaro Karam
• Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 03/05008-8 - Reestruturação econômica mundial e reformas liberalizantes nos países em desenvolvimento, AP.TEM
• Assunto(s): Política externa do Brasil Propriedade intelectual Organizações internacionais TRIPS Desenvolvimento sustentável
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Conhecimentos Tradicionais | Organizacoes Internacionais | Politca Externa | Propriedade Intelectual | Regimes Internacionais | Trips

Resumo

Esta pesquisa se propõe descrever como e por que se formou, nas conferências multilaterais sobre temas globais da década de 1990, uma agenda planetária relacionada à proteção, à preservação e à promoção dos conhecimentos tradicionais e dos recursos biogenéticos a eles associados. A agenda não se esgota nas próprias negociações. Elas estabeleceram, assim como suas congêneres referentes à salvaguarda da propriedade intelectual, as bases conceituais sobre as quais o tratamento brasileiro e internacional do respectivo tema se estruturou no decorrer da década de 1990 e no limiar do século XXI. Tais conferências, pela pluralidade e heterogeneidade de seus interlocutores, tem espelhado um aglomerado de posições e interesses conflitantes que demandam dos países menos influentes e com maior potencial de desenvolvimento sustentável, caso do Brasil, variados esforços diplomáticos e governamentais na definição, promoção e defesa do interesse nacional nas negociações sobre conhecimentos tradicionais. Como se articulou e se planejou esta estratégia de política externa brasileira e o que ela definiu por interesse nacional é, por conseguinte, o escopo central desta pesquisa. (AU)

Publicações acadêmicas

(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)

KARAM, Fabio Hungaro. Conhecimentos tradicionais, propriedade intelectual e politica externa brasileira. 2008. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Campinas, SP.