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Visões de progresso em Marti, Justo e Magón: desenvolvimento econômico e teoria da história da América Latina na virada do século (XIX-XX)

Processo: 07/56383-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2008
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2010
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História da América
Pesquisador responsável:Jorge Luís da Silva Grespan
Beneficiário:Fabio Luis Barbosa dos Santos
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Desenvolvimento econômico   Ideologia política   Militância   Capitalismo   Progresso   América Latina
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:America Latina | Desenvolvimento Economico | Jose Marti | Juan Bautista Justo | Progresso | Ricardo Flores Magon

Resumo

Este projeto pretende analisar o pensamento de três autores e militantes latino-americanos da virada do século XIX para o XX - o cubano José Marti, o mexicano Ricardo Flores Magón e o argentino Juan Bautista Justo - a partir da visão de progresso por eles avançada. Focaremos a nossa análise na concepção de progresso como uma forma de deslindar o pensamento econômico e a visão de mundo subjacente â produção destes autores, uma ve2 que em seus escritos raramente a economia se revela como uma esfera diferenciada, apresentando-se mesclada, sobretudo às questões identitárias, ao problema nacional, e às temáticas sociais. Nossa atenção se concentrará na percepção que os autores têm da relação entre a América Latina e os países industrializados. Esta é a chave para o diagnóstico da especificidade capitalismo no continente, que resultará em um programa de ação política adequado segundo a visão e a realidade nacional de cada autor. Os autores selecionados, qualificados entre os mais radicais em seu tempo, partem de premissas teóricas e realidades concretas distintas, que no nosso entender sinalizam os extremos que balizariam a história e forneceriam os temas do pensamento crítico do continente no século XX: entre um destino francamente neolcolonial (Cuba) e a situação de maior integração nacional (o reformismo na região do Prata), eclode a primeira revolução social do século (no Mexi39) O contraste entre as realidades nacionais específicas incidirá na formulação dos autores, resultando na prevalência da questão nacional em Marti, dos problemas sociais em Flores Magón e da temática econômica em Justo. Nossa hipótese é que o conjunto de questões mapeado por estes autores configuram uma morfologia da particularidade histórica do continente, que será articulada - em suas dimensões nacional, social e econômica - pelo pensamento posterior Se as premissas teóricas dos autores se revelariam insuficientes para explicitar a dinâmica do capitalismo no continente como uma totalidade e apreender a sua especificidade dependente, o esforço impetrado permitiu identificar e avançar os grandes temas que informariam o pensamento econômico latino-americano posterior, e a noção de sub-desenvolvimento. (AU)

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