Identificacao de diferencas geneticas entre isolados virulentos e avirulentos do paracoccidioides brasiliensis.

• Processo: 98/04486-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 1998
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2000
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Imunologia
• Pesquisador responsável: Celidéia Aparecida Coppi Vaz
• Beneficiário: Teresa Regina Motta
• Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Técnica de amplificação ao acaso de DNA polimórfico Fungos DNA Variação genética
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Dna | Fungos | Rapd | Variacao Genetica

Resumo

Muitos aspectos da paracoccidioidomicose, uma micose profunda e endêmica na América Latina, e de seu agente etiológico, o Paracoccidioides brasiliensis, são ainda hoje desconhecidos. A ocorrência das diversas formas clínicas da doença humana, assim como das formas polares observadas na infecção experimental murina, tem sido atribuída ao resultado da ação de fatores inerentes tanto ao hospedeiro como ao fungo. Entre aqueles associados ao fungo, a virulência é considerada um fator importante na determinação das diferentes formas de manifestação dessa infecção. No entanto, a classificação dos vários isolados do fungo como virulentos ou avirulentos tem sido conseguida associando-se a um determinado isolado, a forma como evoluiu a infecção induzida por ele. Como se vê, o conhecimento de linhagens do P. brasiliensis bem caracterizadas quanto à sua capacidade de infectar o hospedeiro tem faltado nos estudos dos fenômenos envolvidos na interação fungo/hospedeiro. Esse desconhecimento, além de ser um obstáculo para os estudos que tentam identificar o(s) fator(es) de virulência dos vários isolados do P. brasiliensis, certamente, interfere na interpretação das investigações sobre os mecanismos imunológicos de resistência ao fungo. O presente projeto traz, portanto, nossa proposta de identificar, utilizando-se a técnica RAPD, diferenças genéticas que possam existir entre diferentes isolados do P. brasiliensis, alguns considerados virulentos e avirulentos pelos resultados da evolução da infecção paracoccidioidomicótica em camundongos suscetíveis e resistentes ao fungo, e outros, associados a diversas manifestações clínicas, que foram isolados de pacientes com a paracoccidioidomicose. (AU)