Efeito da vacinação contra febre amarela sobre a implantação e desenvolvimento placentário em camundongas

• Processo: 06/58531-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2007
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2009
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Morfologia
• Pesquisador responsável: Estela Maris Andrade Forell Bevilacqua
• Beneficiário: Fernanda Carini da Silva
• Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Placenta Imunização Aborto Trofoblastos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Aborto | Barreira Placentaria | Imunizacao | Placenta | Trofoblasto | Vacina Anti Amarilica

Resumo

No Brasil utiliza-se a vacina 17D antiamarílica produzida a partir da atenuação viral. A vacinação durante a gestação também não é indicada, uma vez que os fatores que contribuem para o acesso destes organismos ao ambiente fetal, não estão ainda completamente estabelecidos. Estudos recentes sugerem que a infecção fetal a partir do vírus atenuado não é obrigatória, mas quando ocorre, deve estar associada à perda da integridade funcional da placenta. Neste estudo pretendemos analisar o desempenho reprodutivo e a morfologia placentária e fetal em fêmeas prenhes vacinadas no dia 5,5 de gestação (dg). As fêmeas vacinadas serão sacrificadas no dia 17,5 dg, após a colheita de soro, terão seus sítios de implantação e fígado removidos para análise morfológica, avaliação do desempenho reprodutivo, determinação se há colonização e, portanto, infecção viral no fígado materno (órgão de infecção prevalente do vírus 17D), na interface materno-fetal (placenta materna e fetal) ou se os organismos virais mesmo atenuados foram capazes de ultrapassar a barreira placentária. Em estudo preliminar, observamos que a inoculação da vacina em fêmeas prenhes nesta etapa da gestação resultou em perdas embrionárias relevantes (52% vs. 11%), porém não respondeu se estas perdas ocorreram em função de uma ação direta da replicação viral na placenta ou no feto ou ainda, em conseqüência da resposta imunitária materna à carga viral. Esperamos com este estudo contribuir com a compreensão das possíveis causas primordiais dos abortos. (AU)

Publicações acadêmicas

(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)

SILVA, Fernanda Carini da. Efeitos da vacinação contra febre amarela sobre a gestação em camundongos. 2010. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Ciências Biomédicas (ICB/SDI) São Paulo.