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Efeitos da vacinação contra febre amarela sobre a gestação em camundongos

Texto completo
Autor(es):
Fernanda Carini da Silva
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Ciências Biomédicas (ICB/SDI)
Data de defesa:
Membros da banca:
Estela Maris Andrade Forell Bevilacqua; Fábio Siviero; Lily Yin Weckx
Orientador: Estela Maris Andrade Forell Bevilacqua
Resumo

O risco de transmissão placentária para o feto, associados à susceptibilidade de neuroinvasão pelo vírus 17D levaram à recomendação de que a vacina contra febre amarela (FA) não fosse administrada durante a gravidez. Pretendeu-se avaliar o efeito desta no desempenho gestacional de camundongos prenhes. Os resultados mostraram decréscimo na viabilidade fetal causado pela vacinação. Reatividade ao antígeno da FA foi observada nos tecidos hepáticos maternos e de fetos vivos. Na placenta, o antígeno viral não foi observado na barreira materno-fetal. Nos fetos natimortos e em reabsorção, esta passagem pareceu mais acentuada; reatividade foi observada em diversos órgãos. O antígeno viral foi detectado em todas as regiões placentárias. A detecção de RNA viral nas amostras indica que há atividade viral nos tecidos fetais. Nossos achados indicam que há fases gestacionais mais susceptíveis à infecção viral vacinal e que podem determinar perdas fetais. A presença do antígeno e de atividade viral no fígado fetal sugere que o vírus vacinal é transmitido da mãe para o feto. (AU)

Processo FAPESP: 06/58531-8 - Efeito da vacinação contra febre amarela sobre a implantação e desenvolvimento placentário em camundongas
Beneficiário:Fernanda Carini da Silva
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado