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Tecendo a política: itinerários de participação política de mulheres em movimentos sociais contemporâneos na Argentina

Processo: 05/58709-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2006
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2009
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia
Pesquisador responsável:Maria Aparecida de Moraes Silva
Beneficiário:Adriana Marcela Bogado
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Democracia   Participação política   Mulheres   Movimentos sociais   Argentina
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Assembleia De Bairro | Democracia | Genero Memoria | Genero Movimentos Sociais | Geracao | Movimento Piqueteiro

Resumo

O projeto visa à abordagem da participação política das mulheres em dois movimentos sociais da Argentina, surgidos na última década: o Movimento Piqueteiro e as Assembléias de Bairro, em um contexto marcado pela crise social, política e econômica. Os movimentos sociais apresentam-se como espaços fundamentais da luta política e, ao mesmo tempo, de construção de alternativas culturais, sociais, políticas e econômicas. Mas, identificamos neles um processo de invisibilidade a respeito da participação das mulheres. Portanto, pretendemos apontar limites e possibilidades de participação a partir de categorias gênero, geração e classe social nos movimentos pesquisados; descrever os processos de, engajamento político das mulheres participantes, identificando as transformações que elas vivem; identificar as contribuições para o desenvolvimento de práticas democráticas que as mulheres trazem a esses movimentos sociais; analisar os limites e as possibilidades para o empoderamento das mulheres, e avaliar os movimentos sociais pesquisados como espaços potenciais para mudanças nas relações de gênero. Para tanto, utilizaremos a metodologia da História Oral e a Observação participante. Consideramos que a ótica na qual se interpreta a participação das mulheres não pode se basear na leitura de suas ações como extensão das atividades domésticas ou como reprodução de um habitus (BOURDIEU, 1999). É preciso reconhecer o contexto no qual a participação desenvolve-se e as implicações que a atuação tem nele e para as pessoas envolvidas. (AU)

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