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Da pulverização ao (quase) monopólio da violência: expansão e consolidação da dominação do PCC no sistema carcerário paulista

Processo: 07/55039-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2008
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2011
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
Pesquisador responsável:Sergio França Adorno de Abreu
Beneficiário:Camila Caldeira Nunes Dias
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Violência (criminologia)   Crime organizado   Organizações criminosas   Primeiro Comando da Capital (PCC)   Prisões
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Crime Organizado | Dominacao | Pcc | Poder | Prisao | Violencia

Resumo

A organização denominada PCC - Primeiro Comando da Capital - se constituiu e expandiu no sistema carcerário paulista durante a década de 1990, demonstrando publicamente sua capacidade de ação organizada e seu domínio dentro das prisões com a megarrebelião de 2001, colocando em xeque a característica central do Estado moderno de monopolizar o emprego da violência física legítima. Este projeto tem como objetivo compreender a consolidação do poder deste grupo dentro das prisões paulistas partindo da análise das condições gerais que permitiram a sua expansão nas prisões e os efeitos das medidas efetivadas pelo Estado para sua desarticulação, como o RDP; por outro lado, pretendemos compreender a dinâmica interna à organização com as seguintes questões: em que está baseado o exercício do poder do PCC sobre a massa carcerária? Qual o papel das lideranças do grupo neste processo de expansão e quais atributos lhes permitem ocupar esta posição? Articulando estas questões entre si e utilizando o conceito de "figuração" de Elias, pretendemos delinear as transformações ocorridas nas relações sociais estabelecidas entre os presos a partir da expansão do PCC. Como hipótese central está à ideia de uma situação inicial de violência pulverizada, que é monopolizada pelo PCC a partir da ocupação das brechas deixadas pela ausência do Estado que, longe de ter reduzido a violência entre os presos, apenas a centralizou, recrudescendo o padrão autoritário e hierárquico que caracteriza as relações sociais na prisão. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
DIAS, Camila Caldeira Nunes. Da pulverização ao monopólio da violência: expansão e consolidação do Primeiro Comando da Capital (PCC) no sistema carcerário paulista. 2011. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.