Mobilidade intergeracional de educacao no brasil.

• Processo: 06/05537-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2007
• Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2008
• Área de conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas - Economia - Economia do Bem-estar Social
• Pesquisador responsável: Walter Belluzzo Jr
• Beneficiário: Izabela Palma Paschoal
• Instituição Sede: Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Mobilidade Intergeracional | microeconomia aplicada

Resumo

O presente estudo tenta avançar na compreensão de como se comporta a formação de capital humano no Brasil. Para tanto, se apóia na observação de como a escolaridade dos pais influencia a escolaridade dos filhos, também chamada de mobilidade intergeracional de educação. Estudos empíricos realizados para o Brasil, mostram que o grau de persistência intergeracional se situa próximo de 0,70, indicando pouca mobilidade e consequentemente forte influência da escolaridade dos pais na educação dos filhos. Entretanto, estes estudos não levam em consideração a forte desigualdade na distribuição de escolaridade no país. Por isto, este estudo objetiva caracterizar a mobilidade intergeracional de educação no Brasil, observando o padrão da assimetria na distribuição de escolaridade por meio da utilização do método de Regressões Quantílicas. Portanto, este estudo procura encontrar evidências que para o Brasil, as assimetrias na distribuição de escolaridade implicam que a relação entre a escolaridade dos filhos condicional à escolaridade dos pais tende a variar a diferentes taxas de mobilidade ao longo da distribuição de escolaridade. A contribuição principal se revela na proposição de políticas públicas de incentivos à educação, para que elas possam atuar de maneira mais eficiente onde a mobilidade intergeracional é pior. Os dados que proporcionam tal análise são os dados da PNAD de 1996, pois apresenta um suplemento sobre mobilidade informando a respeito da escolaridade de gerações sucessivas.