Caracterização de células B-1 humanas, padronização de ensaios "in vitro" e avaliação de sua interação com células de melanoma

• Processo: 07/51984-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2007
• Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2012
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
• Pesquisador responsável: José Daniel Lopes
• Beneficiário: Marcia Grando Guereschi
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Neoplasias Melanoma Linfócitos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Celulas B-1 | Humano | Linfocitos | Melanoma

Resumo

Células B-1 são uma subpopulação de linfócitos fenotípica, morfológica e funcionalmente distinta das células B convencionais, B-2. B-1 expressa marcadores de superfície IgMhi, IgDIo, B220lo, CD43-I-, CD11b+ (Mac-1), CD23lo/neg. O subtipo B-1 a expressa CD5 e B-1b que não o expressa. Em camundongos, são encontradas em abundância nas cavidades peritoneal e pleural, mas são raras no sangue periférico e baço. Em humanos são encontradas na cavidade peritoneal e sangue. Células B-1 são responsáveis pela maior parte dos anticorpos naturais IgA e IgM e autoanticorpos associados a doenças autoimunes. Células B-1 migram para foco inflamatório e participam na formação de células gigantes e estariam relacionadas com o aumento da susceptibilidade de animais à infecção por diversos parasitas. Nosso laboratório mostrou que B-1 de camundongos são importantes para a formação de granuloma in vitro e aumentam o potencial metastático de células de melanoma. Entretanto, em humanos, escassos trabalhos demonstraram a existência das células B-1, bem como suas características fenotípicas e funcionais. Portanto, é de suma importância, e objetivo deste projeto, a caracterização de células B-1 humanas peritoneais e periféricas e padronização de ensaios in vitro que possibilitem melhor manipulação destas células e permitam avaliar suas funções e interações com outras células, como as de melanoma, sob condições controladas, além de prover uma base consistente para a validação de modelos experimentais envolvendo B-1 em animais. (AU)