Avaliacao testicular de caes submetidos a administracao de cisplatina.

• Processo: 07/58919-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2008
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2010
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Clínica e Cirurgia Animal
• Pesquisador responsável: Wilter Ricardo Russiano Vicente
• Beneficiário: Michele Garcia Medeiros
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Jaboticabal. Jaboticabal , SP, Brasil
• Assunto(s): Cisplatino Testículo Quimioterapia Cães
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Caes | Cisplatina | Microscopia De Transmissao | Quimioterapia | Testiculos

Resumo

Na Medicina Veterinária até a alguns anos atrás o tratamento do câncer restringia-se basicamente na utilização da cirurgia. Com a evolução da oncologia clínica, o tratamento cirúrgico deixou de ser a única opção para os pacientes portadores de neoplasias. Em humanos, a utilização da cisplatina como quimioterápico adjuvante no tratamento de diferentes neoplasias, provoca diminuição da espermatogênese, azoospermia e muitas vezes infertilidade permanente. No entanto, as alterações reprodutivas provocadas por este quimioterápico não são bem esclarecidas, sendo que na Medicina Veterinária são escassos os estudos sobre a atuação dos fármacos antineoplásicos no sistema reprodutivo, mais raro ainda são as pesquisas específicas da cisplatina. Os efeitos colaterais da cisplatina na espermatogênese e na endocrinologia da reprodução são ausentes na espécie canídea, fazendo-se necessário coletarem dados e quantificá-los para auxiliar os médicos veterinários a terem um respaldo técnico-científico para indicar ou não a colheita e congelamento de sêmen anterior à quimioterapia, em especial atenção aos cães de alto valor genético destinados à reprodução. O presente trabalho tem por objetivo avaliar os efeitos colaterais da cisplatina sobre o sistema reprodutivo de cães machos através da análise seminal e posterior avaliação de ultras-estruturas do epitélio germinativo testicular pela microscopia eletrônica de transmissão. (AU)