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Política linguística do estado brasileiro na contemporaneidade: a institucionalização de mecanismos de promoção da língua nacional no exterior

Processo: 07/59045-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2008
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2010
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística
Pesquisador responsável:Mónica Graciela Zoppi Fontana
Beneficiário:Leandro Rodrigues Alves Diniz
Instituição Sede: Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Língua portuguesa   Institucionalização
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Estado | Institucionalizacao | Lusofonia | Mercado | Politica Linguistica

Resumo

A partir do quadro teórico-metodológico da História das Ideias Linguísticas e da Análise do Discurso de filiação pêcheutiana, o presente projeto de doutorado visa investigar a institucionalização de mecanismos de divulgação da língua portuguesa no exterior. Estudaremos, especificamente, a Divisão de Promoção da Língua Portuguesa (DPLP) - subordinada ao Ministério das Relações Exteriores -, que atua em mais de 40 países por intermédio da Rede Brasileira de Ensino no Exterior. Além disso, examinaremos o processo de implementação do Instituto Machado de Assis (IMA), entidade ligada ao MEC que tem como uma de suas metas principais formular e coordenar políticas de difusão do português no exterior. Por fim, analisaremos o processo de legitimação e expansão do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras), desenvolvido e outorgado pelo MEC. Concentrar-nos-emos, em especial, nas propostas de desenvolvimento de um exame único de português, em substituição ao Celpe-Bras e aos exames desenvolvidos pela Universidade de Lisboa. Almejamos, dessa forma, traçar um panorama da política linguística externa do Estado brasileiro na contemporaneidade, o que compreenderá: 1) descrever a posição discursiva na qual o Brasil se coloca neste momento de instrumentalização do português; 2) analisar eventuais especificidades da política linguística brasileira levada a cabo nos países do MERCOSUL; 3) investigar continuidades e rupturas na noção de "lusofonia" a partir do momento em que o Estado brasileiro se insere mais ativamente no campo de formulação e execução das políticas linguísticas exteriores; 4) compreender não só o papel do Estado brasileiro nas políticas linguísticas em questão, mas também o do Mercado, já que essas atuam como duas instâncias de interpelação simbólica e ideológica na Contemporaneidade (Payer, 2005). Para tanto, teremos como corpus (a) portarias, leis, decretos, editais e outros documentos referentes à DPLP, ao IMA e às propostas da criação de um único exame de proficiência em português; (b) matérias jornalísticas dedicadas ao tema; (c) entrevistas com profissionais direta ou indiretamente envolvidos nessas políticas linguísticas. (AU)

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