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O relacionamento brasil - eua e a arquitetura moderna: experiencias compartilhadas, 1939-1959

Processo: 09/50040-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2009
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2012
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo
Pesquisador responsável:Fernanda Fernandes da Silva
Beneficiário:Debora da Rosa Rodrigues Lima
Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Bienais de arquitetura   Arquitetura moderna   Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Arquitetura Moderna | Bienais De Arquitetura | Brasil | Estados Unidos Da America | Movimento Moderno | Nacoes Amigas

Resumo

A tese de Doutorado em desenvolvimento visa analisar o relacionamento, as experiências e os intercâmbios ocorridos entre profissionais da arquitetura brasileiros e americanos ou imigrantes na América do Norte sob a ótica da Arquitetura Moderna Brasileira. O período a ser analisado se estende desde o reconhecimento da arquitetura moderna brasileira no âmbito internacional, entre o final dos anos 1930 e início dos quarenta, atravessando o segundo pós-guerra e se detendo nas primeiras Bienais Internacionais de Arte e Arquitetura (de 1951 a 1959). Este momento se caracteriza pela forte presença no Brasil de arquitetos representativos do movimento moderno, como Le Corbusier, Walter Gropius, Mies van der Rhoe, Philip Johnson, Richard Neutra e muitos outros. Analisar esta relação significa entender a intensa troca de informações que ocorreu na época entre instituições artísticas do Brasil e dos EUA, como o MAM de São Paulo, promotor das primeiras Bienais Internacionais de Arte e Arquitetura, e o MoMA de Nova York, como principal divulgador das novas tendências modernistas mundialmente. Destaca-se também nesse contexto o papel desempenhado pelos CIAM's, e que se refletem na realidade arquitetônica brasileira com a presença no Brasil de Sigfried Giedion e Josep Lluís Sert, que participam como jurados na primeira e segunda Bienais respectivamente. A repercussão e recepção local das diversas interlocuções assim estabelecidas constituem o núcleo central dessa abordagem. Nesta direção se faz necessário compreender a origem do discurso da "Política da Boa Vizinhança" e o fortalecimento da influência cultural norte-americana em nosso país, decorrente dessas trocas culturais e profissionais que se tornaram possíveis graças às condições e aos programas de incentivo gerados deste quadro e seus desdobramentos na proeminência de um acento americano na linguagem internacional do modernismo. A delimitação dos objetivos, dos recortes espacial e temporal, e a procura de subsídios que fundamentassem a pesquisa, desencadearam o interesse pelo tema que se pretende desenvolver a partir de uma visão síntese da interação entre a historiografia do movimento moderno e o contexto histórico e cultural em que os profissionais se inseriam naquele preciso momento histórico. Sendo assim, o objetivo da pesquisa será demonstrar que estas trocas culturais, desenvolvidas com o meio cultural e arquitetônico americano, foram significativas para o estabelecimento de novas diretrizes nas formulações da Arquitetura Moderna Brasileira abordagem ainda pouco valorizada pela historiografia. (AU)

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