Gramáticas do ser: representações e vivências do autismo na infância a partir de duas instituições de assistência na cidade de São Paulo

• Processo: 07/08554-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2009
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2011
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Antropologia
• Pesquisador responsável: Cynthia Andersen Sarti
• Beneficiário: Rosa Maria Monteiro López
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Saúde mental Transtorno autístico Crianças autistas Interação social (sociologia)
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: autismo | criança | doença | familia | Representações | Saúde Mental | Antropologia da Saúde

Resumo

O projeto de pesquisa descrito a seguir tem por objetivo apreender as concepções sobre o "autismo" na infância que informam a assistência prestada por dois serviços que atendem a esse "problema", com abordagens diversas, assim como compreender como essas concepções e práticas se relacionam com o ponto de vista das famílias das crianças em atendimento a esse respeito. Busca-se compreender, por meio de observação do atendimento e de interação (na medida do possível) com as próprias crianças atendidas, quem é a pessoa-criança que resulta desses olhares diversos e/ou que se produz a partir desses pontos de vista a respeito da peculiaridade que apresenta. Pretende-se trabalhar comparativamente em duas instituições paulistanas que atendem crianças com quadros de autismo e suas variações, uma de abordagem psicanalítica e outra de abordagem comportamental. Partindo do referencial epistemológico da Antropologia, que pensa a doença como um fenômeno social, cuja classificação não é unicamente produto do especialista, mas de todos os envolvidos, pretende-se voltar a atenção não para a doença, tal como pode ser conhecida pela medicina científica, mas para a ideia de doença. (AU)