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Machado de Assis e Gustave Flaubert: o jogo da escritura e a escritura como jogo

Processo: 08/01834-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2009
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2011
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Línguas Estrangeiras Modernas
Pesquisador responsável:Verónica Galíndez
Beneficiário:Lívia Cristina Gomes
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Literatura comparada   Machado de Assis   Crítica genética   Escritura
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:crítica genética | escritura | Gustave Flaubert | Literatura Comparada | Machado de Assis | metáfora e pastiche literário | Crítica genética

Resumo

Propõe-se estudar aqui as relações entre a figura da comparação e do pastiche nas escrituras de Flaubert e de Machado de Assis, respectivamente, dos contos "La légende de Saint Julien l'Hospitalier" e "O imortal". Entende-se que a comparação é a revelação do jogo de suas escrituras e, por isso, fundamental nos estudos machadianos e flaubertianos; isto é, é a revelação do jogo que implica no pastiche como procedimento literário e que funciona como o dedo que aponta para a máscara, segundo a metáfora de Barthes (1972). Dedo também que aponta praticamente pela primeira vez para as relações escriturais entre Machado de Assis e Flaubert. Como desvelamento do jogo escritural, o estudo das comparações requer a investigação dos movimentos da escritura, ou seja, requer a leitura de sua construção que precisará as relações entre comparação e pastiche. Ler a construção das comparações nos manuscritos dos contos possibilita-nos obter uma leitura das relações que vão se estabelecendo com o jogo escritural do pastiche. A pesquisa compreenderá, portanto, três etapas: a primeira seria a investigação sobre o recorte temático do projeto, isto é, sobre o pastiche literário e a comparação, e algumas leituras tanto da crítica machadiana quanto da flaubertiana, as quais dialogassem com a concepção de escritura ou com o recorte temático. A segunda etapa seria dedicada à leitura do aparato genético dos dois escritores. Finalmente, a terceira parte seria o resultado das duas primeiras: a leitura do percurso da ida aos manuscritos, somada ao apoio crítico e teórico da primeira etapa.

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