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Ação, representação e o fetichismo da mercadoria

Processo: 08/11558-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2009
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2013
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Luiz Henrique Lopes dos Santos
Beneficiário:Gabriela Doll Ghelere
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Marxismo   Ilusões (percepção)   Mercadoria
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ação | Fetichismo | Ilusão | Representação | História da Filosofia Contemporânea

Resumo

O trabalho tem como foco identificar o conceito de ação humana que se pode depreender da análise que faz Karl Marx - de forma mais explícita no primeiro capítulo d'O Capital - do fenômeno que chama de fetichismo da mercadoria. Segundo Marx, é característico do modo capitalista de produção e distribuição de mercadorias que, onde ele vige, as relações sociais entre os agentes se efetivem como relações entre mercadorias, cujas determinações sociais aparecem para os agentes como atributos naturais e independentes de suas ações. Embora ilusória, essa aparência não é, por isso, um mero equívoco. Pelo contrário, as relações entre as mercadorias, e as representações que delas fazem os agentes, ao mesmo tempo em que ocultam as relações dos produtores entre si e com as mercadorias por eles produzidas, são condições de possibilidade do funcionamento do sistema capitalista, configurando-se tais representações, nessa medida, como ilusões necessárias. O objetivo deste trabalho é apreender a especificidade do conceito de ação movida por ilusões necessárias, que comporta um aprofundamento original da distinção entre a intencionalidade do agente e a intencionalidade intrínseca de suas ações. Para tanto, nossa estratégia será contrastá-lo com o conceito aristotélico de ação voluntária, tal como apresentado nos livros éticos de Aristóteles, conceito que desempenhou, no curso da história da filosofia, um papel paradigmático no que concerne à definição das relações entre as ações humanas e as representações que fazem os agentes de seus fins e circunstâncias. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
GHELERE, Gabriela Doll. Ação, representação e o fetichismo da mercadoria. 2014. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.