Avaliação da função da fibrilina-1 na trombogenese arterial

• Processo: 09/03058-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2009
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2013
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Bioquímica - Química de Macromoléculas
• Pesquisador responsável: Claudio Chrysostomo Werneck
• Beneficiário: Ana Cláudia Coelho Nery Diez
• Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Fibrilina-1 Tecido elástico Síndrome de Marfan
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: fibras elásticas | fibrilina-1 | Sindrome De Marfan | TGF- beta | trombose arterial | Fibras Elásticas

Resumo

Mutações no gene da fibrilina-1, presente na fibra elástica, estão relacionadas à síndrome de Marfan, doença genética autossômica dominante, caracterizada por uma desordem no tecido conjuntivo. Os portadores dessa síndrome apresentam, freqüentemente, anomalias nas estruturas esquelética, pulmonar, cardíaca, ocular, vasos sanguíneos, entre outras. A maioria dos seus sintomas relaciona-se, provavelmente, com uma hiper-ativação do fator TGF-beta, devido à redução na quantidade de fibrilina-1 na matriz extracelular. Trabalhos realizados dão suporte a essa hipótese, ao demonstrarem que os portadores da síndrome, tratados com o fármaco losartan, apresentam uma melhora significativa nos sinais clínicos, devido à diminuição no nível de TGF-beta. Dados do nosso grupo demonstram a importância de componentes das microfibrilas no processo da formação do trombo arterial. Camundongos deficientes em MAGP-1 necessitam de quase o dobro do tempo de um camundongo normal para ter o trombo formado. Dados preliminares sugerem que os deficientes em fibrilina-1 também apresentam o mesmo problema. Assim, o objetivo central deste projeto é obter o melhor entendimento da função da fibrilina-1 no processo de trombose arterial. Logo, levando em consideração a possível participação do TGF-beta, pretendemos tratar camundongos selvagens e deficientes em fibrilina-1 com e sem losartan, para, realizar o experimento de trombose arterial, quantificar os seus níveis na região do trombo, no plasma e nas plaquetas desses animais. Pretendemos, ainda, fazer uma análise proteômica, a fim de compararmos o conteúdo das plaquetas obtidas, pois em seus grânulos, estão armazenadas moléculas importantes para a formação do trombo.

Publicações acadêmicas

(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)

DIEZ, Ana Cláudia Coelho Nery. Avaliação da função da fibrilina-1 na trombogênese arterial. 2013. Tese de Doutorado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Biologia Campinas, SP.