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Representação motora avaliada por ressonância magnética funcional de crianças submetidas à intervenção fisioterpêutica pós-hemisferotomia

Processo: 09/04863-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2009
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2011
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Helio Rubens Machado
Beneficiário:Maira Yuli Yanaguita
Instituição Sede: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP (HCMRP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Hemisferectomia   Imagem por ressonância magnética funcional   Epilepsia   Paresia   Reabilitação (terapêutica médica)   Crianças
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:crianças | fMRI | Hemisferotomia | Reabilitação | Neurocirurgia Pediátrica

Resumo

A hemisferotomia é um procedimento cirúrgico que envolve a desconexão total de um dos hemisférios cerebrais e pode diminuir ou até mesmo extinguir a ocorrência das crises fármaco-resistentes em crianças com epilepsia. Apesar de a extinção das crises ocorrer em até 79% dos pacientes, a maioria apresenta uma hemiparesia residual. 20 a 50% das crianças que sofrem de hemiparesia infantil (HI) sofre de epilepsia associada e em um terço destas o quadro de epilepsia é severo e influencia o prognóstico da hemiparesia. Esta apresenta-se com maior grau na fase aguda e predomínio braquial. Para evitar imobilidade, deformidades articulares e posturais, assim como minimizar os déficits na execução das tarefas diárias, exercícios terapêuticos são propostos. Hipotetiza-se que a atuação da fisioterapia direcione a recuperação funcional. Contudo, os efeitos de tais procedimentos na reorganização do sistema nervoso não são conhecidos. Com o objetivo de analisar se a reabilitação pode induzir mudanças na representação cortical motora, os pacientes submetidos a hemisfetotomia realizarão um protocolo de intervenção fisioterapêutica e serão avaliados por ressonância magnética funcional (RMf). Participarão do estudo vinte e quatro crianças com idade mental mínima de 3 anos. Aquelas que completarem um protocolo de reabilitação enfocado em membro superior de 10 dias constituirão o grupo experimental (GE, n=12) e aquelas que não cumprirem os 10 dias do protocolo constituirão o grupo controle (GC, n=12). Avaliações funcionais no período pré-cirúrgico e após o término do protocolo de reabilitação serão realizadas por meio da aplicação das escalas Melbourne Assessment e QUEST e do exame de RMf. A análise dos resultados constituir-se-á de comparações intra e intergrupos, considerando as pontuações obtidas das escalas e os parâmetros referentes à atividade cortical da RMf nas condições pré-cirurgico e após a reabilitação. (AU)

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