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Estudo da expressão proteica em células tratadas com uma proteína antiapoptótica, obtida da hemolinfa de Lonomia obliqua

Processo: 09/06511-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2009
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2011
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Biologia Geral
Pesquisador responsável:Ronaldo Zucatelli Mendonca
Beneficiário:Luciana Moreira Martins
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Hemolinfa   Citologia   Purificação de proteínas   Proteômica   Apoptose   Mitocôndrias
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:apoptose | Cultivo de células | hemolinfa | mitocôndria | proteômica | Purificação de Proteínas | citologia

Resumo

Estudo da expressão proteica em células tratadas com uma proteína antiapoptótica, obtida da hemolinfa de Lonomia obliqua.O sistema de expressão de proteínas que utiliza baculovírus como vetor tem sido intensamente utilizado para a produção de proteínas recombinantes. Este sistema tem diversas vantagens, incluindo a de permitir a produção de proteínas recombinantes funcionais e imunogenicamente ativas, permitir a formação de modificações pós-translacionais e contar com a presença de um forte promotor, a poliedrina. Tem sido relatado que este sistema permite a produção de altos níveis de proteínas recombinantes, as quais chegam a atingir 50% do total de proteínas das células. Entretanto, em alguns casos, o sistema de expressão BEV produz 2 ordens de magnitude a menos de proteína secretada quando utilizando células Sf-9. A infecção de células por baculovírus induz morte por apoptose, a qual limita a produção de proteínas recombinantes. Assim sendo, uma das formas de aumentar a produtividade celular seria inibir ou atenuar esta morte celular. Recentemente, a equipe do laboratório reportou a ocorrência de morte celular por apoptose em cultivos de células de mamíferos e de insetos depletados de nutrientes ou por indução de agentes químicos, e que a suplementação de culturas de células de inseto e de mamífero com hemolinfa de Lonomia obliqua pode estender a viabilidade da cultura evitando a morte por apoptose. Nestes trabalhos foi isolada e purificada a proteína responsável por este efeito. A adição desta proteína ao cultivo em processo de morte por apoptose permitiu o prolongamento da vida celular levando a uma maior replicação viral e consequentemente uma maior produção de proteínas recombinantes expressas por baculovírus. Pelo amplo espectro de ação de nossa proteína, tanto em células de inseto, como de mamíferos, seja por indução de apoptose por agentes químicos, virais ou nutricionais, acreditamos que talvez esta proteína possa atuar como um supressor geral do processo de apoptose, por uma via conservada em diversos organismos. Se assim for, eventualmente esta proteína poderá atuar em sinergismo com a p35 presente no baculovírus ou outros inibidores citológicos de apoptose, permitindo uma maior replicação viral e expressão de proteínas recombinantes, principalmente daqueles recombinantes que estejam sob controle da poliedrina, promotor este de ação tardia, momento no qual a ação do p35 já não é capaz de evitar a morte celular. O preciso conhecimento das proteínas envolvidas no processo anti apoptótico podem ser de muita importância na definição dos mecanismos de ação da proteína em estudo. Assim sendo, o objetivo deste trabalho será o de fazer uma análise da expressão de proteínas de células, tratadas ou não com a proteína anti apoptótica, obtida de hemolinfa de Lonomia obliqua, após indução ou não com agentes químicos ou virais indutores de apoptose.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
MARTINS, Luciana Moreira. Estudo do efeito de uma proteína antiapoptótica obtida da hemolinfa de Lonomia obliqua sobre as mitocôndrias de células Sf-9.. 2011. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Ciências Biomédicas (ICB/SDI) São Paulo.