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O que há de materno na língua? Considerações sobre os sentidos de língua materna no processo de gramatização brasileira nos séculos XIX e XX

Processo: 09/13489-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2010
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2011
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística
Pesquisador responsável:Carolina Maria Rodriguez Zuccolillo
Beneficiário:José Edicarlos de Aquino
Instituição Sede: Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Língua materna   Gramaticalização
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Discurso | gramatização brasileira | história das idéias lingüísticas | Língua Materna | História das Ideias Linguísticas

Resumo

Este trabalho objetiva estudar os sentidos da expressão "língua materna" no período inicial do processo de gramatização brasileira, da segunda metade do século XIX às primeiras décadas do século XX. O corpus estará constituído de gramáticas brasileiras e de discursos proferidos na Academia Brasileira de Letras (ABL), desse período de tempo, que façam uso da expressão em estudo. A perspectiva teórico-metodológica adotada será a da História das Ideias Lingüísticas, tal como trabalhada no Brasil, que leva em consideração não apenas a história dos eventos, mas também a história daquilo que se diz sobre eles. Nessa linha, para atingir o objetivo pretendido, faremos inicialmente um percurso pela história de sentidos da expressão "língua materna", desde seu aparecimento, no século II, nos textos da Igreja, até o século XIX, no contexto da formação das nações européias. A partir desse pano de fundo, procederemos a um estudo dos sentidos que a expressão "língua materna" apresenta nas gramáticas brasileiras e nos discursos dos acadêmicos da ABL, no período em foco. Nossa hipótese é de que há regularidades nos sentidos da expressão, que funcionam em termos de oposição a outros sentidos. Assim, pretendemos não apenas contribuir para suprir certa carência de trabalhos científicos que se detenham exclusiva e/ou especificamente sobre a história da expressão "língua materna" na relação com suas condições sócio-históricas de aparecimento, mas também para compreendermos seu funcionamento no processo de gramatização da língua de um país colonizado, como é o Brasil. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
AQUINO, José Edicarlos de. O que há de materno na língua? = considerações sobre os sentidos de língua materna no processo de gramatização brasileira nos séculos XIX e XX. 2012. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Estudos da Linguagem.