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Alterações em genes supressores de tumor em carcinoma de vulva: correlação com fatores prognósticos anatomo-patológicos e dados clínicos das pacientes

Processo: 10/01364-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2010
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2011
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:Rafael Malagoli Rocha
Beneficiário:André Mourão Lavorato da Rocha
Instituição Sede: Hospital A C Camargo. Fundação Antonio Prudente (FAP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Técnicas de diagnóstico molecular   Neoplasias vulvares   Oncogenes
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Câncer de vulva | genem supressor de tumor | oncogenes | Patologia Molecular

Resumo

Introdução: O carcinoma de vulva (CV) é um tumor raro que ocorre como carcinoma de células escamosas (CEC) em 90% dos casos. Corresponde a aproximadamente 3 a 5% dos tumores malignos do trato genital da mulher e menos de 1% das neoplasias malignas femininas. Sua incidência varia de 1 a 3 para cada 100.000 mulheres. Essa doença ocorre predominantemente em mulheres acima dos 50 anos, principalmente na sexta década de vida. Apesar de informações sobre alterações genéticas presentes em células neoplásicas ser um elemento chave no entendimento do processo de carcinogênese, o conhecimento existente para anormalidades genômicas em tumores de vulva é extremamente limitado. Objetivo: Identificar, através de técnicas de biologia molecular, as alterações genômicas de oncogenes e genes supressores de tumor, bem como alterações de sua expressão protéica e de seus possíveis miRNAs reguladores, buscando correlacionar estas alterações com a presença de infecção por subtipos específicos de HPV para a determinação de valores prognósticos e preditivos de novas terapias em carcinomas de vulva. Métodos: 700 casos de câncer de vulva serão selecionados dos prontuários do Departamento de Anatomia Patológica do Hospital A. C. Camargo. As lâminas originais e seus respectivos blocos serão resgatados para confirmação diagnóstica, re-classificação, e seleção de áreas tumorais representativas para a construção do microarranjo de tecido (TMA). Serão avaliadas alterações em genes supressores de tumor através de técnicas de imuno-histoquímica (IHQ) e hibridação in situ fluorescente (FISH) e estas alterações serão correlacionadas com dados clínicos das pacientes como (sobrevida, acometimento linfonodal, metástase e recidiva) e com fatores prognósticos bem estabelecidos em anatomia patológica (graduação histológica, TNM, e painel imuno-histoquímico convencional). A análise da IHQ e FISH serão feitas ao microscópio de luz comum e também utilizando lâminas digitalizadas em equipamento digitalizador e software de análise de imagens. A diferença de expressão IHQ e FISH será avaliada pelos testes do chi-quadrado ou t de student para variáveis numéricas de distribuição normal. A correspondência entre FISH e IHQ será avaliada pelo teste de Kappa.

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