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Susceptibilidade ao estresse, desempenho e qualidade de carne de suínos de diferentes categorias de castração e níveis de ractopamina

Processo: 10/11959-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2010
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2013
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Zootecnia - Produção Animal
Pesquisador responsável:Roberto de Oliveira Roça
Beneficiário:Natália Bortoleto Athayde
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Carnes e derivados   Características de carcaça   Bem-estar   Suinocultura
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bem-estar | Características de Carcaça | Carne | Imunocastração | Suinocultura | Tecnologia da Carne

Resumo

A castração, prática de manejo necessária para controlar o odor de macho inteiro, é estressante para o animal e obrigatória no Brasil. Nesse contexto, a imunocastração ganha cada vez mais espaço, pois representa uma nova alternativa que visa controlar as substâncias envolvidas nesse odor, além de ser um método não invasivo ao animal. Na suinocultura comercial, onde a maximização de desempenho é o foco, a ractopamina representa outra alternativa de interesse. A ractopamina é um agonista beta-adrenérgico que vem sendo utilizado como repartidor de energia em dietas de suínos na fase de terminação e suas características beneficiam as variáveis de desempenho de suínos. Um total de 640 animais, com peso inicial médio de 23 kg (± 1 kg), será alojado nas fases de crescimento e terminação no período de 120 dias e peso de abate médio de 115 Kg (± 5 kg). Estes animais serão divididos em 64 baias (10 suínos/baia), de acordo com os seguintes tratamentos: 2 categorias de castração (castração cirúrgica e imunucastração) x 4 níveis de ractopamina administrados durante 28 dias antes do abate, divididos em dois períodos de 14 dias, (nos primeiros 14 dias serão administradas as seguintes doses: 0, 5, 5 e 7,5 ppm e nos últimos 14 dias as doses: 0, 5, 10 e 10 ppm), constituindo 8 tratamentos. Os blocos serão definidos de acordo com o peso dos suínos ao desmame (com 21 dias) e na saída da creche (com 63 dias). Serão realizadas as avaliações de desempenho (ganho de peso, consumo de ração e conversão alimentar), bem-estar (lesões de pele e carcaça e parâmetros fisiológicos do estresse) e qualidade de carne (pH, cor, perda de água por exsudação e cocção, textura, gordura intramuscular e características de carcaça). Os animais serão submetidos a um jejum de 12 horas antes do abate, nesta ocasião serão escolhidos dois suínos de cada baia para as avaliações de qualidade de carne e parâmetros fisiológicos do estresse. O delineamento experimental será em blocos casualizados com 8 tratamentos e 4 repetições. Os dados obtidos serão submetidos à análises de variância multivariadas e univariadas envolvendo um modelo fatorial completo com dois fatores (2 categorias de castração x 4 níveis de ractopamina). As análises serão realizadas através do software estatístico SAS (2008). Objetiva-se estudar o efeito da interação entre categorias de castração e níveis de ractopamina sobre a susceptibilidade ao estresse, desempenho e qualidade de carne de suínos.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
ATHAYDE, Natália Bortoleto. Susceptibilidade ao estresse, desempenho e qualidade de carne de suínos de diferentes categorias de castração e níveis de ractopamina. 2013. Tese de Doutorado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Botucatu Botucatu.