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Estudos de acresção e diferenciação planetária

Processo: 10/15341-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Jovens Pesquisadores
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2010
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2013
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências
Pesquisador responsável:Guilherme Mallmann
Beneficiário:Guilherme Mallmann
Instituição Sede: Instituto de Geociências (IGC). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:10/05512-1 - Estudos experimentais de acresção e diferenciação planetária, AP.JP
Assunto(s):Petrologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Elementos altamente siderófilos | Origem e evolução dos planetas | Petrologia e geoquímica experimental | Petrologia e Geoquímica Experimental

Resumo

O termo siderófilo foi introduzido por Victor M. Goldschmidt para descrever aqueles elementos que ocorrem nas fases metálicas de meteoritos e, por inferência, nos núcleos metálicos dos planetas. A propriedade fundamental que define esses elementos, que é a sua preferência por ligar-se a fases metálicas, ao invés de fases silicáticas, oferece uma oportunidade única para estudar processos de acresção e diferenciação planetária. Por exemplo, as abundâncias relativas de elementos siderófilos podem ser usadas para identificar os componentes fundamentais que formaram os planetas rochosos, traçar os processos de diferenciação entre manto e núcleo e as interações químicas entre estes reservatórios, bem como as histórias tardias de acresção de corpos planetários diversos como a Terra, Lua e Marte. Apesar de sua importância, muito pouco sabe-se sobre as propriedades geoquímicas dos elementos siderófilos sob condições de alta pressão e temperatura relevantes para formação planetária. Consequentemente, a interpretação de uma quantidade enorme de dados analíticos adquiridos por geoquímicos durante as últimas décadas continua discutível. Isso acontece, particularmente, no caso dos elementos altamente siderófilos, EAS (Ru, Rh, Pd, Os, Ir, Pt, Au e Re). Esta proposta busca suporte para investigar experimentalmente o comportamento geoquímico dos EAS, principalmente no que se refere ao efeito das variáveis de estado temperatura, pressão e fugacidade de oxigênio na partição destes elementos entre fases metálicas, minerais e líquidos silicáticos. Como benefício adicional, o primeiro laboratório dedicado exclusivamente a estudos de petrologia e geoquímica experimental será instalado no Brasil, abrindo inúmeras possibilidades de pesquisa futura na área experimental no país e elevando a petrologia e geoquímica brasileira a um patamar de destaque internacional. (AU)

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