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Modelo para predição de morbi-mortalidade e de necessidade de UTI pós-operatória em pacientes cirúrgicos oncológicos

Processo: 10/16360-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2010
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2012
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Joaquim Edson Vieira
Beneficiário:Tatiana Barboza Kronemberger
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Anestesiologia   Terapia intensiva   Indicadores de morbi-mortalidade   Fatores de risco   Paciente oncológico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cirurgia oncológica | escore | indicadores de morbi-mortalidade | pós-operatório | prognóstico | Terapia Intensiva | Anestesiologia

Resumo

Há uma escassez de modelos prognósticos mais específicos que os tradicionais como o ASA para pacientes cirúrgicos quando se percorre a literatura médica. No que se refere a pacientes oncológicos, é mais difícil ainda de se encontrar uma avaliação considerando se a maior fragilidade imunológica destes pacientes, desnutrição latente, e outras co-morbidades, que podem ter impacto negativo na sobrevida pós cirúrgica, quando comparados a população cirúrgica geral. A avaliação de risco cirúrgico tem por objetivo estratificar condições clínicas relacionadas a potenciais complicações pós-operatórias visando minimizá-las. No entanto muitas vezes estas avaliações do risco cirúrgico são realizadas de maneira até mesmo subjetiva, sem considerar fatores do intra-operatório, inclusive usa-se subjetividade quando se considera a necessidade de se requisitar vagas para UTI no pós-operatório. OBJETIVOS: O objetivo primário deste estudo é identificar fatores demográficos, clínicos e laboratoriais pré-operatórios associados a variáveis cirúrgicas e à técnica anestésica, que possam predizer com maior especificidade os resultados pós-operatórios em curto prazo (até 30 dias no pós-operatório). Em uma outra etapa, validando-se o escore proposto neste estudo, seria instituir medidas profiláticas no sentido de interferir na morbi-mortalidade observada e reservas de leito de UTI. Para isto nesta etapa o objetivo do estudo é cotejar os dados obtidos no pré e intra-operatório de pacientes programados para cirurgia oncológica por meio do escore de POSSUM (Physiological and Operative Severity Score for the enumeration of mortality and morbidity), com os desfechos pós operatórios; morbi-mortalidade imediata, tardia (30 dias) qualidade de vida (30 dias) , tempo de internação e real necessidade de suporte intensivo pós-operatório. Ressalta-se que não existem estudos utilizando-se POSSUM específicos a cirurgia oncológica. Como objetivo secundário os casos que necessitarem de suporte intensivo pós-operatório serão analisados para tentar identificar quais fatores pré-operatórios poderiam pressupor a necessidade deste suporte que referendariam este escore para uso rotineiro. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Após aprovação pela CAPPesq (Comissão de Ética e Pesquisa da Instituição) serão acompanhados 426 pacientes programados para a cirurgias eletivas no (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo - Octávio Frias de Oliveira - ICESP), avaliados pelo escore de POSSUM, que registra dados obtidos clínicos e cirúrgicos no pré e intra-operatório, também dados obtidos pelo estado físico pela classificação da Sociedade Americana de Anestesiologia (ASA), morbimortalidade e necessidade de UTI pós-operatória. No 30º pós-operatório os pacientes ou seus familiares serão entrevistados por via telefônica quanto ao seu estado físico e qualidade de vida ou sobrevida. As variáveis classificatórias serão analisadas com o teste qui-quadrado ou exato de Fischer. As variáveis quantitativas serão analisadas com o teste t de Student ou teste de Mann-Whitney. Será utilizada regressão logística múltipla. Os valores de p < 0,005 serão considerados significantes. Esse n (426 pacientes) foi calculado com poder estatístico de 80% com alfa de 5% em base no registro histórico da mortalidade dos pacientes cirúrgicos verificados no ICESP, e a prevalência da internação em UTI. Após o acompanhamento de 213 pacientes será realizada uma análise interina e elaboração de uma escala para predição da necessidade de UTI pós-operatória a ser validada na segunda metade da amostra.

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