A eficiência no uso de fósforo em oito espécies de campos rupestres, na Serra da Canastra, MG

• Processo: 10/16364-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2010
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2011
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Ecologia
• Pesquisador responsável: Rafael Silva Oliveira
• Beneficiário: Ana Luíza Muler
• Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Fotossíntese Ecologia funcional Campos rupestres Solos Fósforo
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: campos rupestres | fósforo | fotossíntese | plantas ressurgentes | remobilização | solos | Ecologia Funcional

Resumo

Solos antigos são pobres em fósforo, pois sofreram erosão e lixiviação por longos períodos. Além disso, o fósforo no solo geralmente se encontra na forma inorgânica, que não é disponível para as plantas. Assim, plantas que evoluíram nesses ambientes possuem adaptações que maximizam a absorção de fósforo e/ou possibilitam o uso eficiente desse nutriente. Já foi verificado que plantas nativas da Austrália possuem alta capacidade de remobilização do fósforo das folhas senescentes para as folhas jovens, evitando sua perda. Pouco se sabe sobre as adaptações relacionadas ao uso de fósforo em plantas nativas de campos rupestres no Brasil. Como os solos dessas áreas são extremamente pobres em fósforo, espera-se que essas plantas consigam utilizar o fósforo de uma forma eficiente, remobilizando esse nutriente das folhas senescentes e mantendo eficientes taxas fotossintéticas por unidade de fósforo foliar. O primeiro objetivo do presente projeto é investigar se oito espécies abundantes de uma região de campo rupestre da Serra da Canastra (MG) possuem tais adaptações. Além disso, pretendo investigar mais detalhadamente a dinâmica de realocação de fósforo em folhas de uma espécie ressurgente, cujas folhas senescentes retomam as atividades metabólicas após a rehidratação.