Avaliação dos efeitos da epinefrina e norepinefrina sobre o crescimento e expressão gênica de Porphyromonas gingivalis

• Processo: 10/16408-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2010
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2011
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Microbiologia
• Pesquisador responsável: Karina Cogo Müller
• Beneficiário: Talita Signoreti Graziano
• Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Piracicaba , SP, Brasil
• Assunto(s): Porphyromonas gingivalis Microbiologia oral Estresse ambiental Norepinefrina Epinefrina Expressão gênica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: epinefrina | estresse | expressão gênica | norepinefrina | Porphyromonas gingivalis | Microbiologia oral

Resumo

As doenças periodontais são infecções causadas por microrganismos que colonizam a superfície dental na margem gengival ou abaixo dela. Entre eles estão os patógenos periodontais, como Porphyromonas gingivalis. Esse microrganismo expressa fatores relacionados à virulência e ao estresse ambiental, que contribuem para sua adaptação fisiológica e para sua ação patológica. Vários estudos já evidenciaram a relação entre a epinefrina e norepinefrina e a incidência e severidade das patologias periodontais. No entanto, pouco se sabe sobre os efeitos dessas substâncias sobre as bactérias da microbiota oral, em especial sobre P. gingivalis. Já existem investigações mostrando que essas catecolaminas podem alterar a virulência, metabolismo e a resposta ao estresse oxidativo de microorganismos entéricos. Dessa forma, sendo P. gingivalis um importante patógeno oral e a epinefrina e a norepinefrina potencialmente relacionadas à doença periodontal, este estudo tem como objetivo avaliar a interferência dessas substâncias relacionadas ao estresse sobre P. gingivalis. Culturas dessa bactéria serão expostas a diferentes concentrações de epinefrina e norepinefrina a fim de avaliar a sua viabilidade celular. Além disso, pretende-se fazer uma análise da expressão diferencial de genes relacionados à virulência através da técnica de PCR quantitativo. (AU)